Os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) tentam barra o início das atividades dos médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior, no programa Mais Médicos do governo.
O início do programa já foi adiado em uma semana por causa da resistência da classe médica, que entrou com ações judiciais contra o programa. A quatro dias da nova data de estreia, nenhum registro provisório foi emitido pelos órgãos. Sem o documento, os profissionais estrangeiros não podem começar a trabalhar, sob o risco de serem acusados de exercício ilegal da Medicina.
Mas o governo não pretende baixar o braço. Segundo o próprio ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não serão toleradas qualquer tentativa de boicote. Nessa perspectiva, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Procuradoria-Geral da República que abra inquéritos para investigar a conduta de quem se recusar a cumprir a Medida Provisória do Mais Médicos.