Maurício Brêda preside sessão do Conseg
A reunião do Conselho Estadual de Segurança (Conseg) na manhã desta segunda-feira (30) abordou a redução da meta de conclusão de inquéritos da Polícia Civil, estipulados em 12 ao mês. O pedido foi feito pelo delegado Cícero Lima, coordenador da Delegacia de Homicídios, que solicitou a redução sob a justificativa de que a meta era alta e não levava em conta a dificuldade na realização dos trabalhos investigativos.
De acordo com o relator do processo, o conselheiro Eduardo Tavares, o delegado disse estar encontrando dificuldades em conseguir atingir a meta dentro do prazo de 30 dias. Os conselheiros questionaram se a quantidade seria exigente ou não e decidiram pelo arquivamento, já que concluíram que alterar a meta não traria benefícios. A quantidade estabelecida é considerada mínima, enquanto algumas delegacias superam essa meta.
“Todas as delegacias são quase que padronizadas no Estado. O mesmo número de agentes, ou seja, não tem uma delegacia melhor ou pior, nada disso, na realidade é a maneira que o delegado tem de trabalhar. Se muitos alcançam a média com 20 e até 30 procedimentos, então por que outros delegados não conseguem?”, indaga o presidente do Conseg, Maurício Brêda.
Segundo Maurício Brêda, o que pode ser mudado até o fim do ano é a resolução em relação às delegacias especializadas. “Eu não posso, por exemplo, exigir de uma delegacia que cuida da violência doméstica finalize 12 procedimentos. Então o que eu quero discutir até o final do ano é a modificação da resolução para que seja observada essa alteração”, diz Brêda, já que o distrito policial lida com um número grande de casos, o mesmo ocorre com a Homicídios e Roubos e Furtos.
Já o conselheiro Fábio Ferrário pediu ainda que fosse realizado um mutirão em relação aos inquéritos antigos e que estão parados nas delegacias. Os processos antigos de 2009, 2010 e 2011, devem ter uma solução. Para isso o conselheiro sugeriu que fosse incentivada melhor capacitação para os delegados e demais agentes da Polícia Civil.
Armas apreendidas
Outra questão debatida pelo Conseg é a finalidade que as armas de fogo apreendidas durante operações da polícia possuem. Atualmente, elas são enviadas para a destruição, o pedido analisado na manhã de hoje solicita o remanejamento para que seja utilizado pela polícia judiciária de Alagoas.
