Diego e Robinho
“Diego toca a bola, Robinho deita e rola… E só dá Santos!”. O cântico, entoado pelos torcedores santistas, ficou famoso no início dos anos 2000, quando a dupla liderou o Peixe na conquista do Campeonato Brasileiro de 2002 e no vice da Libertadores de 2003. Ver os dois juntos outra vez no Alvinegro não é só um sonho da torcida. O meia, que atualmente defende o Wolfsburg, da Alemanha, não esconde a vontade de, um dia, reeditar a parceria de sucesso na Vila Belmiro.
– Desperta essa vontade, com certeza. O Robinho é um grande amigo e um jogador espetacular. Seria um prazer voltar a jogar com ele. Quem sabe? São possibilidades que nos animam. Nesse momento, vivemos realidades diferentes. Ele está no Milan, eu no Wolfsburg. Estamos felizes, mas ainda temos muito o que fazer. Quem sabe um dia a gente se reencontra. Seria um prazer – afirma Diego, que, assim como o atacante, passa as férias na Baixada Santista.
– Falamos sempre (sobre jogarem juntos outra vez), comentamos… Tivemos a oportunidade de atuarmos na seleção brasileira algumas vezes. Quem sabe isso não possa acontecer de novo? Com certeza, é uma vontade que eu tenho, e ele que ele deve ter também – emenda.
A dupla constantemente encabeça a lista de reforços dos sonhos da torcida santista. Em 2012, o Peixe chegou perto de repatriar os dois ídolos, mas parou no Wolfsburg (que recuou na intenção de emprestar Diego ao Peixe) e no Milan (que vendeu o sueco Zlatan Ibrahimovic ao Paris Saint-Germain, da França, dificultando a saída de Robinho no meio do ano).
Neste ano, o Alvinegro tentou outra vez a contratação do Rei das Pedaladas, mas a negociação terminou em troca de farpas por meio de notas oficiais. Já Diego retornou à pauta do Santos no último mês. O Peixe tem conversado com o pai do meia, Djair Ribas, e admite pagar até R$ 700 mil mensais ao jogador – que está vinculado ao Wolfsburg até o meio do ano que vem. Diego, porém, admite que a prioridade, no momento, é permanecer na Europa.
