Exame não encontra pólvora na mão de Adriano

Uanderson Fernandes / Agência O Dia.Adriano durante reconstituição do caso na 16ª DP semana passada

Adriano durante reconstituição do caso na 16ª DP semana passada

Rio – O exame para investigação de pólvora nas mãos do atacante Adriano deu negativo, segundo o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil. O teste também não confirmou a presença da substância nas mãos da estudante Adriene Cyrillo Pinto, que confessou ter atirado na própria mão, no carro do jogador, às vésperas do Natal.

Mesmo com a negativa, o delegado Fernando Reis, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), onde o caso é investigado, disse que não há dúvidas quanto à autoria do disparo.

“Ela confessou que disparou e seu depoimento é compatível com todas as demais provas técnicas e testemunhais do inquérito”, disse Fernando Reis.

O diretor de Polícia Técnica e Científica, Sérgio Henriques, explica que é possível este tipo de exame dar negativo, mesmo nas mãos de quem disparou. Segundo ele, os resíduos podem se concentrar em outros locais, como roupas e demais objetos que estejam perto da pistola ou do revólver.

“Por uma série de fatores, pode dar negativo, como o caminho que os resíduos tomaram ou, se a pessoa lavou as mãos, que tipo de produto usou nesta lavagem”, explicou Henriques.

No caso de Adriano e Adriene, o material para exame foi colhido no dia seguinte ao fato, quando a estudante já estava no hospital. Na mesma ocasião, foi colhido o material no jogador, quando ele visitava Adriene.

“Ela já havia sido operada e não sabemos que tipo de substâncias foram usadas nas suas mãos durante o pré-operatório”, disse Henriques.

O delegado Fernando Reis disse que o subtenente reformado da Policia Militar Júlio César Barros de Oliveira só deve responder por possível negligência com a arma do disparo no âmbito da PM.

“Ainda que houvesse negligência quanto à arma, isso só seria alvo de investigação pela Polícia Civil se estivessem no carro um menor ou uma pessoa portadora de deficiência mental”.

A conta de R$ 83 mil de Adriene no Hospital Barra D´ or ainda não foi paga.

Fonte: O Dia

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