Dário César: ‘violência é questão da mente e da cultura do alagoano’

Alagoas24HorasDário César diz que violência é uma questão da mente e da cultura do alagoano

Dário César diz que violência é uma questão da mente e da cultura do alagoano

O secretário de Defesa Social, Dário César, usou a cerimônia de entrega de equipamentos e armamentos para setores da segurança pública, na manhã desta terça-feira, dia 3, no Palácio República dos Palmares, para apontar – segundo a sua avaliação – os responsáveis por Alagoas ser considerado o estado mais violento do país por três anos consecutivos.

Segundo Dário Cesar, os relatos da imprensa (dos casos de violência) apenas ‘fortalecem a sensação de medo’ na população. O secretário de Defesa Social ainda atribuiu as matérias às empresas cujos donos são adversários político do governador Teotonio Vilela Filho.

O secretário alegou, ainda, que os números de assassinatos registrados no ano de 2011, divulgados na imprensa não são reais. De acordo com o gestor, a imprensa tomou como base dados fornecidos pelo Instituto Médico Legal Estácio de Lima. “Estes números não são reais, uma vez que o IML só contabiliza corpos”, explicou o secretário sem, no entanto, fornecer os números ‘oficiais’ de homicídios registrados no ano.

Dário César relembrou, ainda, sua passagem por veículos de comunicação e disse não ter inimigos na imprensa, mas que os números (atestados por vários organismos nacionais e internacionais) são ‘indicadores perversos’ que estariam sendo utilizados por adversários políticos de Vilela.

O secretário ainda fez questão de destacar que vários projetos previstos para 2012 já estão com recursos assegurados, como a nova sede do IML de Maceió, novo presídio da região Agreste, novo presídio feminino, a realização de concurso público, além da instalação de OCR (equipamentos de reconhecimento ótico de caracteres) e equipamentos de monitoramento eletrônico nas principais vias da cidade (82 ao todo).

O secretário de Defesa Social avaliou, ainda, que a questão da segurança pública não se restringe ao número de policiais nas ruas. “Seria como admitir um estado policialesco”, disse. Segundo ele, não é possível prever a redução nos índices de criminalidade uma vez que a violência é uma questão “da mente e da cultura dos alagoanos”, finalizou.

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