Um dos acusados de matar o policial militar Genival Brito da Silva e seu filho Genival Brito da Silva Junior, Adriano Firmino, segue aumentando a lista de crimes que lhe são atribuídos.
No último sábado, dia 28, o acusado, que está preso Casa de Detenção de Maceió, o Cadeião, foi acusado por outro preso de estupro. Firmino ainda teria agredido outros dois reeducandos dentro da carceragem.
Adriano, cujo vulgo é ‘Bosta’, foi preso no último dia 18, horas depois de ter participado do duplo homicídio. Com o acusado, os policiais militares encontraram uma espingarda calibre 12, além de várias munições. A polícia judiciária, segundo informações apuradas pela reportagem do Alagoas24Horas, investiga a participação de Adriano Firmino em pelo menos outros quatro assassinatos ocorridos em Rio Largo, cidade onde residia.
No sábado, ao chegar à Central de Polícia Civil, no bairro do Prado, para ser autuado por estupro e agressão, Adriano Firmino ameaçou de morte repórteres e até os agentes que faziam a sua escolta. O preso vítima de Firmino acabara de ser transferido da Delegacia Regional de União dos Palmares e foi submetido a exame de corpo de delito para atestar a violência sexual.
De acordo com a assessoria de comunicação da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap), Adriano Firmino deverá sofrer sanção disciplinar.
Duplo homicídio
Pai e filho foram mortos no último dia 18 quando passavam de motocicleta pela Vila Betel, no bairro de Mata do Rolo. Após receber os disparos, o policial de Pernambuco, Genival Brito da Silva, caiu da motocicleta ainda em movimento. Ele teria tentado fugir dos algozes, mas foi morto a cerca de 50 metros do local onde o filho – Genival Brito da Silva Júnior- morreu.
Parentes das vítimas informaram a PM que Genival Júnior teria sofrido um atentado há cinco meses. Após a tentativa de homicídio, ele passou um tempo morando com o pai em Pernambuco, mas retornou a Rio Largo após conseguir um emprego como técnico em telefonia.