Célia Rocha nega ‘acordo’ para livrar Francisco Tenório da prisão

Para a deputada, informações não passam de 'buchichos'.

Alagoas24Horas e AssessoriaAlagoas24Horas e Assessoria

Durante entrevista coletiva – realizada na manhã desta sexta-feira, 3, em um hotel em Arapiraca -, a deputada federal Célia Rocha (PTB) negou qualquer tipo de acordo para que o ex-deputado federal pelo PMN e delegado de Polícia Civil Francisco Tenório retorne à cadeira na Câmara Federal e consiga novamente foro privilegiado. Tenório foi preso em fevereiro do ano passado, assim que perdeu a vaga de deputado federal por Alagoas por não conseguir se reeleger em 2010.

Com o anuncio da pré-candidatura de Célia Rocha, depois de uma reunião em Brasília com os senadores Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor (PTB), informações de bastidores apontavam que a decisão seria um acordo para livrar Tenório da prisão. De acordo com Célia, o fato não passou pela sua cabeça, muito menos teria sido conversado durante a reunião.

“Não passou pela minha cabeça. Sou contra a impunidade e não compete a mim entrar nesta questão. Não tive esta conversa com ninguém e minhas decisões políticas não passam por nenhum tipo de acordo a não ser a que interessa o meu povo, o compromisso com o povo do meu município”, enfatizou.

A deputada lembrou que este não foi o primeiro ‘buchicho’ envolvendo ela e Francisco Tenório. O primeiro aconteceu quando Tenório foi anunciado como seu primeiro suplente. Na época, as pessoas temiam que se repetisse a história de Ceci Cunha, que foi assassinada – segundo a Justiça – para ‘abrir a vaga’ na Câmara Federal para seu suplente. “Minhas filhas ficaram apavoradas por ele [Tenório] ser o primeiro suplente. Fui fazer uma visita a ele e disse do ‘buchicho’ que estava rodando e disse que a ele que não tinha medo e que esses ‘buchichos’ precisam ter fim”, destacou.

Francisco Tenório está preso desde o dia 2 de fevereiro de 2011 acusado de envolvimento em crime de homicídio, como autor intelectual. Ele teria tramado a morte do Cabo Gonçalves juntamente com Antônio Albuquerque e João Beltrão, os dois últimos possuem foro privilegiado. Ele é apontado também como autor de outros crimes em Alagoas.

Recentemente, o ex-deputado foi transferido para o Presídio Baldomero Cavalcanti após repercussão negativa de uma fotografia retirada durante a ceia de natal realizada pelos familiares dele e do prefeito afastado de Traipu, Marcos Santos, na Casa de Custódia da Polícia Civil.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos