Comando aguarda análise jurídica para expulsar militar apontado em crimes

Militar é acusado de extorsão e formação de quadrilha.

A Corregedoria da Polícia Militar de Alagoas deverá investigar a nova ‘indisciplina’ cometida pelo cabo da corporação Samuel da Silva Souza, 42 anos. O militar, que matou o filho de um sargento, feriu um oficial da PM e outro jovem durante o desfile do bloco ‘Tudo Azul’ em Murici, já responde processo por extorsão e formação de quadrilha.

O comando da Polícia Militar de Alagoas aguarda a análise jurídica da Procuradoria Geral do Estado (PGE) para então expulsar o militar da corporação por má conduta. Segundo informações do Conselho de Disciplina da PM, o procedimento – aberto em março de 2011 – que investiga os crimes de extorsão e formação de quadrilha foi concluído e, no parecer, os membros decidiram pelo licenciamento cabo.

A PM aguarda agora o resultado da análise da PGE para expulsar ou não o cabo Samuel dos quadros da corporação.

Em paralelo ao procedimento de 2011, um novo procedimento será aberto nos próximos dias para apurar ‘as condições de permanência’ do militar diante de nova má conduta registrada durante o período carnavalesco.

Além de matar jovem Bruno Macena da Silva, 21 – que é filho de um sargento da PM – e ferir o major da PM Marcelo Araújo de Souza, 43, e um amigo deles, Marcone da Silva, o cabo Samuel Souza estaria ‘fazendo bico’ como segurança do bloco de carnaval. A atividade é ilegal.

O militar Samuel Souza está preso no presídio Baldomero Cavalcanti e vai responder criminalmente por homicídio, tentativa de homicídio e lesão corporal.

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