Quatro presos da Operação Espectro são liberados pela Justiça

Quatro dos oito presos durante a Operação Espectro, deflagrada no último dia 6, foram liberados nesta terça-feira, dia 13, por determinação judicial. A libertação se deu após depoimentos aos promotores do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público, ao delegado Haroldo Lucca e um representante da Secretaria da Fazenda.

Os depoimentos ocorreram na Casa de Custódia de Polícia Civil, nesta terça, como confirmou o promotor Luiz Tenório à reportagem do Alagoas24horas . Os demais presos podem ser libertados ainda nesta quarta-feira 14, após prestar depoimento.

Segundo o MP, que havia pedido a prorrogação da prisão dos acusados por mais cinco dias à 17ª Vara Criminal da Capital, a soltura se dá após os acusados prestarem depoimento e ao ser constatado que os mesmos não atrapalharão o andamento das investigações.

Durante a operação foram presos os contadores José Carlos Dantas Roberto, Tânia Lúcia Feijó de Andrade, Antônio Luiz Gonzaga e Irani de Omena Brito. Os empresários presos foram identificados como Adelson Barbosa da Silva, Luzinete França Arakaki, Emerson Toshio Arakaki e Délio Xavier Tavares. Outras nove pessoas – que não tiveram o nome divulgado – são considerados foragidos da Justiça. Foram apreendidos, ainda, milhares de documentos, armas, mais de R$ 200 mil em espécie e R$ 4 milhões em cheques e promissórias.

Os acusados teriam participado de um esquema fraudulento que teria lesado os cofres públicos em cerca de R$ 300 milhões. A fraude teve início em 2008 e envolveria, ainda, agentes públicos – cujos nomes não foram identificados.
Coincidentemente, ex-gestores da área se segurança, mesma pasta investigada pela Espectro, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual por irregularidades na compra de alimentos para o sistema prisional sem licitação, em caráter emergencial. Foram denunciados os ex-secretários Sá Rocha e Aurélio Rosendo e o ex-intendente Luiz Bugarin.

“A operação Espectro é criminal e a nossa parte é relacionada aos atos de improbidade administrativa”, esclareceu o promotor, acrescentando que, em caso de condenação, as penas impostas aos acusados vão desde a perda de função até o ressarcimento ao erário, explicou Sidrack Nascimento, que subscreveu a ação de improbidade administrativa.

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