Depois de efetuar, pela segunda vez, prisão em flagrante de Marcos Cordeiro da Silva, de 30 anos, a concessão de um habeas corpus (HC) irritou o delegado Jobson Cabral, titular da Delegacia de Barra de São Miguel.
Segundo o delegado, o acusado Marcos Cordeiro, mais conhecido como ‘Marquinhos Caroço, o terror da Barra’, havia sido preso em novembro de ano passado, acusado de furto qualificado e foi liberado um mês depois por ordem judicial.
Na última quinta-feira (15), Marquinhos Caroço foi preso pela segunda vez em flagrante acusado do mesmo crime. Caroço havia invadido a casa de um funcionário aposentado dos Correios, situada na Barra de São Miguel. O roubo foi executado em companhia de outro acusado, identificado apenas como Fernandinho, que conseguiu fugir.
Antes mesmo de concluir o inquérito solicitando a prisão preventiva do acusado, o delegado foi surpreendido por um no HC expedido pelo juiz da 3ª Vara, da comarca de São Miguel dos Campos.
Irritado com a ordem judicial, o delegado reclama dos efeitos que a justiça causa no trabalho dos policiais civis. “Pediram para eu assumir a Barra para combater a criminalidade destas ‘figurinhas carimbadas’.
"Sabemos da existência dessa quadrilha de arrombadores formada por cerca de seis indivíduos temos cumprido o nosso papel e prendemos um dos principais integrantes. Ainda estamos no encalço de Fernandinho, mas qual o estímulo que temos para trabalhar deste jeito", questionou o delegado.
A gente prende e a justiça solta. Entendo que ordem judicial é para ser cumprida, por esta razão, mais um criminoso está solto nas ruas favorecido por ordem judicial”, desabafou o delegado.