Ronaldo Gaúcho
Os vereadores da oposição da Câmara de Porto Alegre conseguiram as 12 assinaturas necessárias para enviar um pedido de CPI à Comissão de Constituição e Justiça sobre o Instituto Ronaldinho Gaúcho (IRG). A última parlamentar a se mostrar a favor da investigação foi Maristela Maffei (PC do B), suplente do vereador Toni Proença (PPL).
A comissão tenta investigar os contratos firmados pela entidade de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Roberto Assis, com a prefeitura de Porto Alegre entre 2007 e 2010. Ao todo, a instituição recebeu R$ 5,2 milhões do poder público – R$ 2,3 milhões do governo federal e R$ 2,9 milhões da capital do RS.
A prefeitura de Porto Alegre já cobrou a devolução de R$ 354.901,64 repassados ao Instituto Ronaldinho Gaúcho por suposto uso indevido de verbas. A instituição foi fechada no começo de 2011.
O que chama a atenção é que Toni Proença é da situação – contra a CPI – e Maristella é da oposição. Ela ocupa a vaga do vereador do PPL, que pediu licença até o próximo sábado, e aproveitou para garantir sua assinatura no requerimento. Se a CPI for aprovada, Maristella já será mais titular na Câmara
