Caso Luiz Ferreira: justiça ouve hoje 16 testemunhas de acusação

Filho da principal acusada fala em loteamento de cargos na prefeitura de Anadia.

Alagoas24horas/ArquivoJuízes dão prosseguimentos às oitivas no caso Luiz Ferreira

Juízes dão prosseguimentos às oitivas no caso Luiz Ferreira

Dezesseis testemunhas de acusação prestarão depoimento durante esta sexta-feira, dia 27, sobre o assassinado do vereador Luiz Ferreira de Sousa, morto no dia 3 de setembro de 2011, no Povoado Tapera, após anunciar durante entrevista a uma rádio que seria pré-candidato à prefeitura de Anadia.

Entre os ouvidos pelo Juiz Sandro Augusto e pelo promotor Luiz Antônio dos Santos estão o presidente da Câmara de Anadia, José Adalto, o presidente do PPS (partido de Luiz Ferreira) em Alagoas, José Dimas e a irmã do vereador assassinado, Simone Sampaio.

Os principais acusados, a prefeita afastada Sânia Tereza e seu marido Alexander Ferreira Leal, foram ouvidos na última sexta-feira, dia 20. A defesa do casal continua alegando que os acusados são inocentes e que não tinham interesse na morte de Ferreira.

O filho do casal, Raymi Palmeira Barros Barreto Teixeira, durante entrevista à Rádio Gazeta acusou vereadores da cidade de ‘lotear cargos’ após a morte de Ferreira e o afastamento de Sânia. Segundo ele, alguns cargos públicos estariam sendo distribuídos entre familiares e amigos dos vereadores.

Raymi, que era secretário de Finanças do município, e teve os bens bloqueados por determinação do TJ, também lembrou que Ferreira não fazia oposição ao governo de Sânia e, segundo ele, seria o sucessor natural do cargo. “Ele nunca foi oposição e seria nosso sucessor natural. Essa acusações são fictícias e os vereadores foram os únicos que lucraram com isso,” relatou Raymi que ainda desafiou que fossem apresentadas irregularidades na gestão de sua mãe.

“Eu desafio a imprensa a encontrar alguma ata onde Luiz Ferreira faz oposição ao governo Sânia. Ele cobrava sim pelo que é certo. Além disso, esse valor de 27 milhões de que estão falando nunca foi provado. Já a Câmara responde por diversas irregularidades, entre elas a apropriação indevida do Imposto de Renda dos vereadores por parte da presidência da Casa,” apontou Raymi.

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