Novo ministro do Trabalho diz que vai trabalhar por ‘união’ do PDT

Indicado pela presidente Dilma Rousseff para comandar o Ministério do Trabalho, o deputado Brizola Neto (PDT-RJ) afirmou nesta terça-feira (1º) que terá como primeira “tarefa” trabalhar pela união do PDT. A escolha da presidente por Brizola Neto não agrada a cúpula do partido, que reclama de “falta de diálogo” com o governo federal.

“[Minha primeira tarefa] Será buscar reafirmar a unidade do partido e o apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff”, afirmou o novo ministro durante evento em comemoração ao Dia do Trabalho, em São Paulo. Ele minimizou ainda as insatisfações do partido com sua indicação.

“Em qualquer partido é normal que haja escolhas e preferências pessoais”, avaliou. Nesta segunda, Brizola Neto havia dito que sua nomeação ao cargo "vai ajudar bastante" a pacificar a relação do PDT com o governo.

Ainda nesta terça, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, negou que haja um “racha” no partido por causa da indicação de Brizola Neto.

“O PDT não está rachado. É algo normal. Tiveram três nomes e um deles foi escolhido. As centrais sindicais indicaram o Brizola Neto”, disse. A indicação para o Ministério do Trabalho foi anunciada nesta segunda (30) pelo Palácio do Planalto, após reunião de Dilma com o presidente do partido, Carlos Lupi, que comandou a pasta por mais de quatro anos e deixou o cargo em dezembro do ano passado, após uma série de denúncias de corrupção.

Além de Brizola Neto eram cotados para o cargo o secretário-geral do partido, Manoel Dias, e o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS). O vice-presidente do PDT, André Figueiredo (CE), afirmou na segunda que Brizola Neto não é o nome “que mais agrada” a legenda.

“O partido não tem indicação nenhuma neste processo. É uma indicação da presidente. Ela [Dilma] nunca chamou o partido para conversar. Esta relação [com a presidente] vem arranhada desde dezembro. […] Ainda não houve diálogo. O que houve foi uma comunicação do novo ministro. A falta de diálogo é algo que nos desagrada", criticou o deputado.

Fonte: G1

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