AMA aguarda decreto de calamidade para cidades atingidas pela seca

O presidente da AMA – Associação dos Municípios Alagoanos – Palmery Neto entrega nesta tarde, ao governador Teotônio Vilela Filho um relatório detalhado da situação dramática dos municípios afetados pela seca. A gravidade da situação pode evoluir o quadro de emergência para calamidade pública o que garante mais agilidade na ajuda estadual e federal à população atingida. O pedido também será feito ao governador para a substituição dos atuais decretos existentes.

Em reunião nesta manhã, na Associação, os prefeitos definiram a necessidade imediata para o socorro às famílias afetadas, número que já ultrapassa a casa dos 400 mil. Para a maioria, a ajuda federal para construção de cisternas e outras medidas estruturantes é necessária, mas, no momento é a água e o alimento são os itens que requerem urgência nas ações.

Para o prefeito Avânio Feitosa, de Belo Monte, “o abastecimento das cisternas tem que ser uma prioridade. Hoje, a operação carro pipa feita pelo Exército e mais os caminhões contratados pelos municípios não estão sendo suficientes. É para suprir essa carência que a AMA vai mostrar a realidade ao governador”, concluiu.

Segundo o presidente da AMA, as reivindicações ao governo estadual incluem a contratação imediata de carro pipa para suprir a carência existente. Numa conta rápida, os prefeitos mostram que são necessários para matar a sede da população afetada, mais 100 caminhões abastecendo as cidades para fechar a conta dos 200 necessários. Com relação as cestas básicas, a solicitação calcula uma cesta para cada quatro habitantes, num total aproximado de 102 mil.

Os municípios querem que o governador Teotônio Vilela aplique recursos do Fundo da Pobreza, o Fecoep, já prometido em reuniões anteriores.

Além do encontro desta tarde, a AMA também vai solicitar uma nova reunião com todos os prefeitos e o comitê de situação criado ainda esta semana.

Fonte: AMA/Assessoria

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