Empresário volta ao banco dos réus por assassinato de ex-prefeito

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Empresário volta ao banco dos réus por assassinato de ex-prefeito

O agropecuarista José Laelson Rodrigues de Melo, conhecido como Laércio Boiadeiro, acusado de ser o autor intelectual – e material – do assassinato do ex-prefeito de Batalha, José Rodrigues Dantas, o Zé Miguel, 57 anos, e da mulher dele, Matilde Tereza Toscano de Souza, 30, crime ocorrido em março de 1999, na AL 220, volta ao banco dos réus.

Laércio Boiadeiro já havia sido condenado em julgamento anterior, realizado em 2008, a 39 anos e 11 meses em regime fechado, mas o julgamento foi anulado. O primeiro júri ocorreu na cidade de Major Isidoro e foi desaforado para a capital. O julgamento acontece na manhã desta quinta, 14, no Fórum do Barro Duro e é presidido pelo juiz José Braga Neto.

Boiadeiro foi libertado em abril de 2010, pelo desembargador Orlando Manso, que entendeu haver falhas no processo.

Durante seu depoimento, Laércio Boiadeiro, voltou a negar envolvimento com o crime. Sua defesa, representada pelo advogado Raimundo Palmeira, tentou desqualificar o depoimento de Cícero Bala, que apontou Boiadeiro como autor dos disparos. Segundo a defesa, este depoimento foi obtido mediante agressão. Palmeira chegou a afirmar que o ‘Ministério Público compactuou com a tortura’.

Já a acusação, que tem à frente o promotor Flávio Gomes da Costa e o assistente de acusação Welton Roberto insistiu na tese de que o crime foi premeditado e teve motivações políticas, uma vez que Zé Miguel era ex-prefeito de Batalha e Laércio Boiadeiro havia sido vereador. “O conselho de sentença precisa acabar com os crimes de mando em Alagoas”, defendeu a acusação.

O crime

Zé Miguel foi executado dentro do seu veículo, quando seguia de Batalha para a sua propriedade, em Jaramataia, após participar de uma festa. O ex-prefeito estava na companhia da mulher e foi atingido por mais de 20 disparos de arma de fogo em um trecho da AL 220.

Durante o primeiro julgamento, Laércio Boiadeiro disse que estava fora do Estado no dia do crime e soube do duplo homicídio pelo noticiário. O crime abalou a região sertaneja do Estado, uma vez que envolvia famílias tradicionais.

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