A área interna do emissário submarino de Maceió vai abrigar uma unidade destinada à prática de atividades socioesportivas, beneficiando adolescentes em conflito com a lei, dependentes químicos e a própria comunidade do entorno. O projeto será executado numa parceria entre a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), detentora da área, a Secretaria de Estado da Promoção da Paz (Sepaz) e a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi).
Os primeiros contatos nesse sentido foram mantidos durante encontro realizado na manhã desta quarta-feira (20) entre a secretária adjunta da Sepaz, Carla Dantas, e o presidente da Casal, Álvaro Menezes. À tarde, os entendimentos continuaram com uma visita ao emissário realizada pelo vice-presidente de Gestão de Engenharia da Casal, Osmar Lisboa, e pelos representantes da Sepaz – Suely Xisto, diretoria de Reinserção Social da Superintendência de Políticas sobre Drogas, Marcelino Alencar, diretor de Egresso da Superintendência de Proteção e Garantia na Medida Socioeducativa, e Karina Albuquerque, diretora de Meio Aberto, que trata de medida socioeducativa de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida.
Além de abrigar uma quadra esportiva, o espaço poderá servir, ainda, para a realização de cursos profissionalizantes e tecnológicos, em parceria com as organizações do Sistema S (Sesi, Senac e Senai). De acordo com Karina Albuquerque e Suely Xisto, a parceria com a Casal vai fortalecer as ações e as políticas sobre drogas da Secretaria da Paz, contribuindo para o combate à criminalidade.
"A Casal está aberta a iniciativas como essa, que beneficiam a comunidade, especialmente as famílias carentes", destacou o diretor da companhia, Osmar Lisboa. Ele disse que a área livre do terreno do emissário poderá transformar-se num complexo poliesportivo dotado de vestiários, banheiros e quadras para futebol e outras modalidades esportivas.
Osmar Lisboa revelou, ainda, que essa iniciativa faz parte do projeto de revitalização da área do emissário, que começou a ser executado recentemente com a pintura do muro, limpeza geral do terreno e retirada das ligações irregulares de esgoto, que contaminavam o solo e poluíam a praia do Sobral.
