Médicos paralisam atividades no IML; direção não se pronunciou

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Médicos paralisam atividades no IML; direção não se pronunciou

“Eles disseram que vai demorar”, esta foi a única declaração obtida pela reportagem do Alagoas24Horas na manhã desta quinta-feira, dia 21, no Instituto Médico Legal Estácio de Lima, em Maceió. A declaração foi concedida por Aloísio Gonçalves, que aguardava a liberação do corpo do irmão, José Gonçalves de Lima, que tirou a própria vida nesta quarta, na cidade de Paripueira. Acompanhado de familiares, Aloísio disse ter sido informado que não havia nenhum legista trabalhando.

A reportagem tentou conversar com o diretor-administrativo do Instituto, mas este alegou que não poderia se pronunciar. O novo diretor do instituto, médico Luiz Mansur, era aguardado no local a partir das 10h. Além do IML de Maceió, as atividades de necropsia também foram suspensa no IML de Arapiraca.

Os médicos legistas, além dos peritos oficiais do estado, anunciaram paralisação por tempo indeterminado. Os profissionais reivindicam melhores condições de trabalho, além de melhorias salariais. A greve se dá exatamente um dia após o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, anunciar que o alvo do plano de segurança a ser anunciado no próximo dia 26 será o aparelhamento da perícia do Estado, como forma de garantir o fim da impunidade.

Com a greve dos legistas, todo o trabalho de necropsia está suspenso. Exames de corpo de delito e conjunção carnal estão sendo realizados no Hospital Geral do Estado (HGE) e na Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca.

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