Acúmulo de lixo coloca em risco saúde de moradores do Jacintinho

Priscylla Régia/Alagoas 24 Horas

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O acúmulo de lixo em um terreno baldio virou motivo de reclamação entre os moradores da Rua São Sebastião, no Jacintinho. Os moradores do bairro procuraram o Alagoas 24 Horas para denunciar a falta de fiscalização no local.

Segundo eles, o lixo depositado no local tem atraído ratos, escorpiões, moscas, baratas e até o mosquito transmissor da dengue. Todos responsáveis por diversas doenças adquiridas pela população da região.

"Há coleta de lixo diariamente, mas moradores de outras ruas chegam no terreno baldio e depositam lixos, entulhos e até animais mortos. Devido ao mau cheiro, muitas vezes tive que enterrar cães e gatos mortos deixados no local. Além disso, é frequente a presença de escorpiões e mosquito da dengue", contou o morador José Américo.

Os populares contaram ainda que no terreno funcionava um estabelecimento comercial, mas a proprietária pediu o ponto e determinou que o inquilino derrubasse a edificação. “Era tudo bonitinho aí. Depois que a dona pediu o ponto, virou depósito de lixo. O inquilino comentou que ela não quis pagar os gastos com o prédio e então disse que derrubasse tudo. Com isso, nossos problemas começaram. Moradores da rua já tiveram dengue. Ratos e escorpiões sempre aparecem nas casas", disse outra moradora, Marinete Santos de Souza.

No local, é visível a presença de materiais de construção, lixo e restos de sofá e televisor espalhados por todo o terreno e pela calçada. Com isso, os pedestres se arriscam dividindo o espaço com os veículos, que transitam pela via.

Moradores da região disseram ainda que procuraram a Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU) e Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), mas até o momento o problema não foi resolvido. “Por quatro meses sofremos com o problema. Os órgãos competentes já vieram, mas nada resolveu. O pessoal do controle da dengue também esteve no local e fez relatório sobre o caso. Contudo, ninguém tomou providências até agora”, concluiu José Américo.