Diretor do IML de Maceió pede exoneração do cargo

Mansur confirmou o pedido de exoneração à reportagem do Alagoas24horas, mas, não forneceu detalhes, alegando que a decisão foi tomada ‘motivos pessoais”.

Alagoas24horas/ArquivoMédico Luiz Antônio Mansur

Médico Luiz Antônio Mansur

O médico Luiz Antônio Mansur pediu exoneração do cargo de diretor do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió nesta quarta-feira, 1º de agosto. Nomeado no dia 20 de junho, ele permaneceu pouco mais de um mês à frente do órgão.

Mansur confirmou o pedido de exoneração à reportagem do Alagoas24horas, mas, não forneceu detalhes, alegando que a decisão foi tomada por ‘motivos pessoais”. O médico também negou que o pedido tivesse qualquer relação com a crise enfrentada pelo Instituto.

A Perícia Oficial do Estado informou, por meio de sua assessoria, que nesta quinta-feira, 2, representantes da Secretaria de Defesa Social e da própria Perícia Oficial têm uma reunião marcada com Mansur para discutir o assunto. O médico, que já coordenou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deve ficar no cargo até a definição de um substituto.

Mansur foi nomeado no lugar do médico legista Gerson Odilon no auge da crise envolvendo o IML da capital, quando os médicos legistas paralisaram as atividades cobrando melhores salários e condições de trabalho. A paralisação gerou revolta nos parentes dos mortos, que chegaram a depredar o prédio em protesto pela não liberação dos corpos.

Devido à greve dos peritos, em cerca de 20 dias mais de 120 corpos foram enterrados sem o exame de necropsia e devem ser exumados por determinação judicial.

Nesta quarta-feira, ficou definido que os exames de necropsias, que estavam sendo realizados no IML de Arapiraca, serão feitos no Serviço de Verificação de Óbito (SVO), localizado no bairro do Trapiche. Já os exames de corpo de delito e conjunção carnal estão sendo realizados no Hospital Sanatório.

A situação só deve ser normalizada após a inauguração do novo prédio do IML na capital. Os médicos legistas informaram que não existe mais condição de trabalho no antigo prédio.

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