Alagoanos recebem título de Patrimônio Vivo nesta terça

Keyler Simões/DivulgaçãoMestre Pancho

Mestre Pancho

Na próxima terça (28) a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) realizará a entrega dos certificados do Registro do Patrimônio Vivo de Alagoas (RPV/2012) que este ano reconheceu sete mestres populares. A solenidade acontecerá às 8h30, no Salão de Despachos do Museu Palácio Floriano Peixoto (Mupa).

Entrarão para o livro Registro do Patrimônio Vivo de Alagoas: o mestre de Samba de Matuto de Maragogi Sebastião Amaro dos Santos (Tião); o mestre de Bumba-Meu-Boi Everaldo Lins; o trovador, repentista e embolador de Anadia Antônio Salvador de Souza (Canarinho das Alagoas); a mestra de Pastoril de Pão de Açúcar Lindaura Alves da Silva; o pifeiro José Prudente de Almeida (Chau do Pife); o mestre de Chegança Juvêncio Joaquim dos Santos e o mestre de Fandango Ronaldo da Costa (Mestre Pancho), estes últimos três são de Maceió.

O Registro do Patrimônio Vivo é o reconhecimento da importância do saber tradicional e popular que os mestres e mestras passam de geração em geração. É também a preservação da cultura do Estado nas áreas de danças, folguedos, literatura oral e/ou escrita, gastronomia, música, teatro, artesanato, dentre outras.

Para a Associação dos Folguedos Populares de Alagoas (ASFOPAL) há muito o que comemorar, já que o mestre de Chegança Juvêncio Joaquim, reconhecido neste ano, é Presidente de Honra da associação. “Estamos muito felizes, por todos os mestres, mas principalmente pelo Mestre Pancho, líder do único grupo de Fandango de Alagoas e de Mestre Juvêncio, uma referência da Chegança em nosso Estado e para todos nós da ASFOPAL”, explicou Keyler Simões, atual Presidente da associação.

Outro mestre muito festejado é Everaldo Lins e teve seu reconhecimento também festejado por todos do Boi de Alagoas. “Esse reconhecimento de Mestre Vevéu é motivo de alegria e de orgulho para a família do Boi em toda Alagoas, dando ao movimento mais reconhecimento e motivação, inclusive, para projetos futuros na captação de recursos e na construção de parcerias”, declarou Eugênio Vilela, Presidente da Liga dos Bois de Alagoas.

Mas nenhum mestre está sendo tão festejado quanto Chau do Pife, pelo seu carisma, principalmente dentre os jovens, e o respeito conquistado na região e pelo país afora. “Isso (o registo do Patrimônio Vivo) é uma forma de todos os mestres se sentirem reconhecidos pela nossa terra e nos mostra que estamos no caminho certo, principalmente com o compromisso de passar nosso conhecimento para os mais novos, para que nossa cultura não se acabe”, finalizou, Chau.

A solenidade desta terça é aberta ao público e após o reconhecimento, os mestres terão como benefício uma bolsa de incentivo vitalícia no valor de um salário mínimo e meio. Segundo o secretário de Estado da Cultura, Osvaldo Viégas, esta bolsa visa a manutenção dos grupos e o repasse dos conhecimentos: “Esse é um incentivo para que os conhecimentos desses mestres sejam repassados. É também um reconhecimento daqueles que detêm os saberes e fazeres da cultura popular alagoana”, destacou.

Fonte: Assessoria

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