Grêmio vence em Olímpico cheio e dorme vice-líder

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Se o Grêmio faz o que a torcida espera, se a torcida se comporta como o time deseja, e se Elano mantém a rotina… não há nada mais a esperar do que vitória tricolor no Olímpico. Foi assim, com sintonia entre o time e o estádio lotado (46.309 pessoas, o maior público do ano na casa gremista) e dois gols do meia, que os gaúchos superaram o Atlético-GO por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, pela 22ª rodada do Brasileirão. Mesmo que o rival, que descontou com Marino, tenha complicado. E muito.

Com o resultado, o Grêmio não só manteve a caça ao líder Atlético-MG como encostou mais, dormindo na segunda colocação. Tem agora 44 pontos, um a menos do que o concorrente ao título – com a mesma pontuação, o Fluminense joga nesta quinta-feira diante do Santos no Rio de Janeiro. O Dragão vive realidade diferente. Sem ganhar há quatro partidas, amarga a zona de rebaixamento desde a quarta rodada e se mantém com 16 pontos, com a vitória do Figueirense diante do Corinthians, agora na lanterna.

Ambos os times continuarão a busca de seus objetivos no fim de semana. Sábado, às 21h, o Grêmio desafia o Corinthians em São Paulo. No domingo, às 18h30min, o Atlético-GO recebe a Portuguesa.

No abafa

Muitos gremistas não conseguiram ver o começo da partida – a direção fez promoção de ingressos e, antes do intervalo, o estádio lotou. Quem conseguiu entrar, presenciou uma pressão capaz de dar pena dos goianos. A ambição de tentar assumir a primeira posição, algo inédito na competição, provocou uma avalanche de chances de gol. Leandro, na trave, Elano, obrigando Márcio a fazer grande defesa, deram pinta que o jogo seria fácil. A impressão virou realidade aos 10 minutos, quando o meia começou seu show particular. De falta, da entrada da área, tirou da barreira e acertou o ângulo direito do goleiro: 1 a 0.

O panorama continuou. Com Marcelo Grohe como mero espectador, o Grêmio nem parecia sentir falta dos desfalques de Kleber (suspenso) e Marcelo Moreno (servindo a seleção da Bolívia). Leandro e André Lima deram conta do recado. Aos 19, o primeiro descobriu Zé Roberto, que, pela esquerda, cruzou rasteiro. Elano só completou para o gol: 2 a 0.

Não fosse o desconto de Marino, aos 24, após aproveitar rebote de Marcelo Grohe, que defendeu falta cobrada pelo goleiro Márcio, e contou com a desatenção da zaga, o show do primeiro tempo estaria completo. Até porque o Grêmio continuou melhor. André Lima só não aumentou de cabeça pois Márcio fez grande defesa. O domínio tricolor foi tão grande que o técnico Jairo Araújo fez a primeira troca do Dragão antes do intervalo: saiu Wesley para a entrada de Giareta.

Na superação

O segundo tempo mais pareceu outro jogo. Tudo o que aconteceu no primeiro parecia algo imaginado, inverossímil, irreal. Nos últimos 45 minutos, o Atlético-GO parecia o Grêmio e o Grêmio, o Atlético-GO.

Foi o Dragão quem pressionou, buscou o gol e só não empatou porque parou nas mãos de Marcelo Grohe. Dodó e Ernando, em chutes fortes, exigiram ótimas defesas do camisa 1 tricolor. Quase conseguiram calar o estádio.

A partida ganhou ares dramáticos, afinal, o Grêmio passou a reter menos a bola. Ficou vulnerável, especialmente após a saída de Elano, cansado, o homem da única boa trama ofensiva criada – chute por cima do gol de Márcio. Mas soube resistir. Afinal, quando time e torcida jogam juntos… o adversário perde no Olímpico.

Fonte: Globo.com

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