CEI da Violência apresenta nesta sexta seu relatório final

Ricardo Barbosa apresentou relatório final da CPI da Braskem
Ricardo Barbosa apresentou relatório final da CPI da Braskem

Os trabalhos da Comissão Especial de Inquérito (CEI) instituída pela Câmara Municipal de Maceió para investigar as causas de homicídios praticados contra jovens em Maceió concluiu seus trabalhos na semana passada e apresenta à imprensa e à sociedade em geral hoje, 5, seu relatório final. A cerimônia de apresentação será no plenário do Legislativo municipal, a partir das 9h, e contará com a presença da representante da Secretaria Nacional da Juventude da Presidência da República, Fernanda Papa.

O relator da CEI, vereador Marcelo Malta (PC do B), antecipa que o relatório vai apresentar um diagnóstico consistente da violência homicida contra os jovens em Maceió. Segundo ele, o documento apresenta uma avaliação criteriosa do sistema de justiça e segurança, bem como uma avaliação técnica das políticas para juventude e, sobretudo, aponta alternativas para superação do triste quadro que se vê atualmente.

O presidente da CEI, vereador Ricardo Barbosa (PT), reforça que o relatório da comissão reafirma de modo categórico que a horrenda violência homicida contra os jovens, sobretudo os negros e pobres de Maceió, pode ser evitada, prevenida, remediada e vencida. “Desde o início dos nossos trabalhos, procuramos diagnosticar as causas da violência praticada contra os jovens da nossa cidade e tendo o firme propósito de apontar políticas públicas viáveis para combater essa chaga que atinge tão duramente a nossa sociedade”, afirma Barbosa.

Uma das primeiras iniciativas da comissão foi a apresentação de uma emenda à Lei Orgânica do Município, através da qual 2% do Orçamento do município deve ser destinada a políticas públicas de combate à violência. O consultor da CEI, advogado Pedro Montenegro, fará uma explanação sobre o trabalho. Montenegro também teve efetiva participação na sistematização do relatório, que será entregue nesta sexta.

A CEI da Violência foi instalada em abril e desde então realizou audiências com policiais, gestores, profissionais, intelectuais da área e com estudantes. A comissão também contou com a participação do governo federal, através do Ministério da Justiça.

Fonte: Delane Barros/Assessoria

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