Apesar de ser apontado pela polícia como elemento de alta periculosidade, inclusive como um dos autores materiais do assassinato do garçom José Cláudio Jacob da Silva, de 19, anos, o jovem Wellignton dos Santos Barros – que havia sido preso em julho desse ano em uma grande operação policial e apresentado pela Polícia Civil de Alagoas como o ‘terror de Riacho’, com possível envolvimento em mais de 20 crimes de homicídio na região, já estava solto.
Mesmo com a ficha descrita pela PC, no dia da apresentação, o acusado foi libertado e voltou a ser preso na noite de ontem, 30, na Grota do Andraújo, no Litoral Norte do Estado, e mais uma vez foi apontado como o ‘responsável’ pela maioria dos crimes na região. Com o acusado a polícia afirma ter encontrado com maconha, crack e cocaína.
Apesar da segunda prisão, e dos crimes que lhe são atribuídos, familiares do acusado ‘atestaram’ a sua inocência e disseram tratar-se de um bom rapaz. Na Central de Polícia, em entrevista à imprensa, Wellington dos Santos Barros, que é conhecido como China, negou a autoria do assassinato e que a droga fosse sua.
José Cláudio foi perseguido e morto em uma barraca onde trabalhava no bairro de Riacho Doce. O jovem chegou a ser perseguido pelos algozes e após ser atingido morreu a 50metros do local de trabalho. São acusados no crime Alex da Silva, 21 anos, conhecido como “Gol bola”, e Wellington dos Santos Barros, 20, Jadison Berto Santos Silva, o Dado, e Henrique Moraes Omena, conhecido como Riquinho.