A operação desencadeada pelas polícias Civil, Militar e Força Nacional na manhã desta quinta-feira, 22, evidenciou – mais uma vez – o trabalho ‘repetitivo’ que o aparelho de segurança vem realizando no estado.
O jovem preso na operação de hoje já havia sido detido e estava à disposição da Justiça, acusado de matar em janeiro desse ano o militar pernambucano Genival Brito da Silva e seu filho Genival Brito da Silva Júnior. O duplo homicídio ocorreu na Vila Bettel, em Rio Largo.
Adriano Firmino da Silva, de 18 anos, foi preso dias após os crimes e encaminhado para a Casa de Custódia de Maceió, onde alguns dias depois voltou a ser autuado, desta vez acusado de violentar um ‘colega’ de cela e agredir outros dois.
De acordo com o delegado de Rio Largo, Dalmo Lima, o jovem foi liberado há cerca de 15 dias e já havia sido autuado por porte ilegal de arma de fogo. Na manhã de hoje, Adriano Firmino, que é conhecido como ‘Bosta’, foi preso dentro de uma residência na localidade conhecida como Conjunto Novo, na periferia de Rio Largo. No local, a polícia afirma ter encontrado drogas (maconha e cocaína), uma metralhadora com silenciador, além de munição. O material será apresentado à imprensa em coletiva na tarde de hoje, na sede da Polícia Civil de Alagoas.
Uma mulher, identificada como Mirian da Silva Lopes, de 29 anos, também foi detida por estar na casa onde Adriano Firmino estava.
Os mandados cumpridos na operação foram emitidos pela juíza Lorena Sotto Maior, a pedido do delegado Dalmo Lima. Cerca de 40 homens, comandados por Cícero Lima e Antonio Edson, participaram da operação.
