Rejane Rocha – coordenadora municipal do Morhan
Durante toda a semana, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) estará realizando consultas e exames com o intuito de detectar doenças de pele e respiratórias. A estrutura foi montada no campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
O caminhão da saúde do Morhan ficará a disposição da população até sexta-feira, 15, das 8h às 17h, em frente à Biblioteca Central da Ufal. No primeiro dia da campanha, foram atendidas 26 pessoas com sintomas dermatológicos e respiratórios. Destas, apenas um caso de hanseníase foi confirmado.
"O resultado dos exames sai no mesmo dia. Ao ser constatada a doença iniciamos o tratamento de imediato. A pessoa já recebe a tabela de medicamentos na hora e será encaminhada para a unidade de tratamento mais próxima", explicou a coordenadora municipal do Morhan, Rejane Rocha.
Para participar da campanha, os pacientes devem apresentar alguns sintomas das doenças. Entre eles, tosse com mais de três semanas no caso de tuberculose e manchas de pele e falta de sensibilidade para hanseníase.
"Na última semana de janeiro, a Ufal junto com os alunos de medicina e enfermagem participam de um projeto de extensão para detectar hanseníase no Jacintinho, bairro com maior índice da doença. A intenção é levar instrução a população e tentar diminuir os números", afirmou Rejane Rocha.
Tuberculose
O fato de Alagoas ser considerado o estado com maior índice de tuberculose despertou a atenção do Morhan que decidiu dividir as atenções também para o problema. Durante a campanha, também serão feitos exames do escarro na tentativa de detectar os casos de tuberculose.
"Hoje, foram atendidos 11 pacientes sintomáticos respiratórios e até o momento nenhum comprovado. Iremos prosseguir com os exames durante a semana. A doença tem cura e sua constatação deve ser de forma precoce, para que o tratamento seja eficiente. Por isso destaco a importância do agente de saúde, que acompanha das famílias e fazem o serviço de orientação dessas pessoas", disse Rocha.
Crédito: Priscylla Régia/Alagoas24Horas
Crédito: Priscylla Régia/Alagoas24Horas
