Os representantes da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal) estão reunidos – na manhã desta quinta-feira, dia 21 – para discutir os problemas relativos à acessibilidade no Centro de Maceió, mesmo depois das obras de requalificação do comércio.
O debate envolve representantes de diversos órgãos da Prefeitura Municipal, entre eles, técnicos da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) e da Superintendência de Infraestrutura, que são responsáveis pela fiscalização das obras que ainda estão em andamento.
De acordo com o vice-presidente da Adefal, João Ferreira Lima, mesmo com a requalificação, “o Centro de Maceió ainda deixa muito a desejar, quando o assunto é a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais”. “Para nós, que temos algum tipo de deficiência física, ainda é muito difícil andar no Centro de Maceió”, destacou Ferreira.
Conforme o vice-presidente foi feito um levantamento prévio dos principais problemas encontrados no Centro e no Calçadão do Comércio de Maceió. “Estes pontos serão passados, durante a discussão, para os representantes dos órgãos municipais, para que sejam tomadas as devidas providências, pois a acessibilidade é garantida no Código de Edificações e em lei”, salientou João Ferreira Lima.
Como principais pontos, o vice-presidente destacou o calçadão de piso escorregadio, a irregularidade das calçadas e a dificuldade de acesso às lojas, por conta da ausência de rampas. “Além destes pontos, há questões envolvendo também os lojistas, pois em muitas lojas não há provadores adaptados, nem como o deficiente físico andar dentro do estabelecimento, por conta de corredores apertados”, frisou. “Esperamos que esta discussão traga resultados”, sentenciou João Ferreira Lima.
O técnico da SMCCU, José Claudilson, ressaltou que a reunião deve servir para corrigir eventuais problemas na revitalização. “A SMCCU tem feito as inspeções nas obras e no Centro de Maceió buscando garantir a acessibilidade. O que eu sugiro é que possamos fazer uma inspeção in loco para detectar possíveis falhas, como ausência de rampas, dentre outras, para que possamos trabalhar”, destacou.
José Claudilson salientou ainda que a própria SMCCU possui uma comissão de acessibilidade para discutir as obras que são realizadas em Maceió, as questões das calçadas e do passeio público. “Estamos sempre agindo dentro do que prevê o Código de Edificações e as leis que regulamentam a acessibilidade. Sempre se procura cumprir o que está previsto em lei”, colocou.
Em relação às dificuldades encontradas dentro das lojas, Claudilson ressalta a importância de uma campanha de conscientização dos lojistas para garantir a circulação dentro das lojas, acesso aos provadores – no caso dos estabelecimento de venda de roupas – dentre outros pontos. O encontro acontece no auditório da sede da Adefal, no bairro do Farol.
Crédito: Luis Vilar/Alagoas24horas
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