Uneal impulsiona avanços do Ideb em Alagoas

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O crescimento no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) alcançado pelo Estado no ano de 2009, com a superação de metas estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC), tem a participação efetiva do Programa Especial para Graduação de Professores (PGP) da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), a nota do Estado nas séries iniciais foi 3,3 em 2007, enquanto a meta para o ano era de 2,6, superando, inclusive, o patamar estabelecido para 2009, que era de 2,9. Nas séries finais, o desempenho de Alagoas também ficou acima das expectativas iniciais. No ano passado a meta era de 2,5 e o Estado atingiu o patamar de 2,7, sendo que sua meta para 2009 era de 2,6.

De acordo com a reitora da Uneal, professora Laudirege Fernandes, o avançado conquistado no Ideb tem a participação efetiva da universidade, por conta das ações do Programa Especial Para Graduação de Professores (PGP), com o aumento no número de professores com graduação e com os conhecimentos ampliados.

“As novas experiências estão sendo adotadas em sala de aula, o que acaba repercutindo positivamente na qualidade do ensino ofertado nos municípios alagoanos”, revelou.

Laudirege Fernandes explicou que o programa de graduação de professores foi iniciado no ano de 2002, por meio de parceria entre o Governo do Estado e metade das prefeituras alagoanas. O projeto tem como finalidade a oferta de graduação para professores que lecionam em escolas da rede pública de ensino no interior de Alagoas e que ainda não estavam inseridos em nível superior da educação formal.

A Uneal já graduou 3.793 professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental em 49 municípios alagoanos e, desde 2008 está qualificando mais 1.776 professores de 53 municípios.

Primeira instituição pública de ensino superior a ser implantada no interior de Alagoas, a Uneal comemora este ano 40 anos de atividades voltadas para o desenvolvimento da Educação.

Mestrado
Atualmente, a instituição oferta 11 cursos de graduação, além do conceituado Programa Especial para Graduação de Professores (PGP).

Na área de especialização, a Uneal mantém em atividade 13 cursos de pós-graduação e um curso de Mestrado em parceria com a Ufal.

Cerca de cinco mil alunos estudam nos cinco campi, sediados nos municípios de Arapiraca, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos e União dos Palmares, além de uma extensão universitária em Maceió.

Laudirege também cita o grande número de ex-alunos da Uneal aprovados no concurso público realizado, em novembro, pela Prefeitura de Arapiraca. “Dos 19 aprovados para o cargo de professor de língua inglesa, 15 deles são oriundos da nossa universidade”, revelou.

Polo Agroalimentar
O Ministério de Ciência e Tecnologia aprovou projeto que destina a liberação de R$ 12 milhões para a implantação do Pólo Agroalimentar de Alagoas.
O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação SECTI e a Universidade Estadual de Alagoas Uneal, cuja execução técnica – cientifica está a cargo da Uneal, com a instalação de dois centros de pesquisas nas cidades de Arapiraca e Batalha.

O polo agroalimentar será viabilizado com recursos da ordem de R$ 8 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e R$ 4 milhões do Fundação de Apoio à Pesquisa no Estado de Alagoas (Fapeal) e da Secretaria de Estado de Ciência Tecnologia e Inovação.

Na cidade de Arapiraca será construído o Centro de Tecnologia Agroindustrial – CETAGRIN, enquanto na cidade de Batalha a Uneal vai montar o Centro de Tecnologia Agropecuária – CETAPE.

Nos dois centros de pesquisa serão desenvolvidos estudos avançados na cultura da mandioca, incluindo toda a cadeia produtiva, além de pesquisas nas áreas de hortifruticultura e de laticínios.

O projeto também prevê a instalação de cinco modernos laboratórios de pesquisas aplicadas em cada centro de tecnologia, que serão eminentemente utilizados pelos alunos e pesquisadores dos cursos de química, biologia, zootecnia e futuramente engenharia de alimentos, atendendo inclusive a antigas reivindicações por melhores condições de ensino e pesquisa da universidade.

Fonte: Ascom Uneal

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