Duas vítimas do tiroteio são socorridas na Universidade do Alabama em Huntsville, nesta sexta-feira (12)
Uma professora de biologia foi presa e indiciada por homicídio após um tiroteio nesta sexta-feira (12) que deixou três mortos e três feridos na Universidade do Alabama, em Huntsville, nos Estados Unidos. Amy Bishop, de 42 anos, teria matado três professores e ferido três outros funcionários da universidade. Segundo a agência de notícas Associated Press (AP), ao ser levada pela polícia na noite de sexta, ela foi ouvida dizendo "Não aconteceu… Não tem como… Eles ainda estão vivos."
A polícia disse que também estava ouvindo um homem. Segundo AP, o aluno Andrew Cole presenciou a aula de Bishop na sexta-feira de manhã e disse que ela aparentava estar perfeitamente normal. "Ela é compreensiva e preocupada com os estudantes. Eu nunca pensaria que foi ela", disse.
A neurocientista estudou na Universidade de Harvard e entrou para a Universidade do Alabama como professora assistente em 2003.
O porta-voz da universidade disse que os três mortos foram Gopi K. Podila, chefe do departamento de ciências biológicas, e outros dois integrantes da faculdade: Maria Ragland Davis e Adriel Johnson.
Os três feridos são Luis Cruz-Vera, Joseph Leahy e Stephanie Monticello – os dois últimos estão em estado grave.
O tiroteio
O incidente ocorreu cerca de 16h15 no horário local (20h15 em Brasília), no centro Shelby, um dos prédios de ciências da universidade. O campus de Huntsville tem cerca de 7.500 alunos e fica ao norte do estado do Alabama. A segurança da universidade cercou o prédio e os estudantes foram retirados.
A estudante Erin Johnson disse ao jornal "The Huntsville Times" ter ouvido gritos vindos de uma reunião na faculdade de biologia. A universidade publicou uma mensagem em seu site nesta sexta informando aos estudantes que o campus estava fechado e que todos deveriam ir para casa. O porta-voz disse que o campus permanecerá fechado enquanto a polícia procurar por provas.
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Crédito: Robin Conn / AP
