Governo promete analisar carga horária da PM

Agência AlagoasAgência Alagoas

A fixação de uma lei que estabeleça a carga horária para 40 horas semanais e a implantação de um modelo de policiamento comunitário nos quartéis substituindo o atual foram às ações discutidas nesta terça-feira, 02 em reunião entre representantes da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL) e o Governador do Estado, Teotonio Vilela Filho, no Palácio República dos Palmares.

O encontro, que também contou com a participação do Secretario do Gabinete Militar, coronel Ronaldo dos Santos, deu prosseguimento às solicitações dos subtenentes e sargentos quanto às reivindicações da categoria já entregue ao governador em outra oportunidade.

Entre outros pedidos, além da firmação da carga horária e da implantação do modelo de policiamento comunitário está à valorização e qualificação profissional, pagamento das horas extras e do adicional noturno, além da criação da guarda patrimonial para os militares da reserva.

Na ocasião, o presidente da Assmal, sargento Teobaldo de Almeida disse que uma das maiores pretensões da classe é quanto à questão da consolidação da carga horária da categoria militar. Isso, segundo ele, é sem dúvida o elemento mais reivindicado pelos militares, pois a carga horária excessiva é o que mais incomoda a categoria.

“A carga horária excessiva prejudica a vida social e profissional de todos os policiais e bombeiros militares que se vêm nessa situação. Há casos que chega ser desumano consequentemente estressante. Muitos chegam até adoecer. Este é o atual quadro dos policiais militares”, justifica.

Durante o encontro, o governador prometeu que a possibilidade de definir a carga horária dos policiais será analisada.

Téo Vilela também disse que sempre tem feito tudo o que pode para estruturar o estado, assim como, a segurança publica, uma vez que atendeu uma das reivindicações importantes dos militares subtenentes e sargento, no tocante as promoções, mas que nem tudo que gostaria de fazer tem conseguido. “Tenho a plena consciência da importância da segurança pública. O que posso fazer vou fazer, agora quero que as críticas sejam construtivas para ajudar a corrigir e ajudar a melhorar”, afirmou o governador.

Na oportunidade, o Sargento Alberto Jorge, membro da diretoria da Assmal, pediu ao governador que ele desce atenção especial a situação de dois policiais: cabo Leonardo e o soldado Moises que foram transferidos de Paripueira para Marechal Deodoro após o encontro com a representante do Ministério Público, Karla Padilha, na semana anterior ao carnaval.

Nesta manhã, representantes da entidade estiveram no Ministério Público para oferecer denúncia sobre o excesso abusivo de escala. No MP, o promotor de justiça, Flávio Gomes se comprometeu em convocar, na próxima segunda-feira, 08, o comandante da 3ª Cia Independente de Paripueira, Major Klingermário Silva para formular um acordo.

Segundo os policiais, os militares, especialmente da 3ª Companhia independente de Paripueira e da 5ª Companhia de Marechal Deodoro e Barra de São Miguel, estão cumprindo uma jornada de trabalho de 24 horas por 48 de descanso, mas nos dias de folga são obrigados a fazer escalas extras e instruções nas companhias.

O governador Teotonio pediu ao Secretário de Gabinete Militar, coronel Ronaldo dos Santos, celeridade do caso. Ele disse que iria averiguar e tentar solucionar o problema.

Fonte: Assessoria da ASSMAL

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