Ednor Gonzaga Júnior, oficial de Justiça
Será aberto amanhã, 25, às 19h30, no hotel Matsubara, o I Congresso Estadual dos Servidores do Judiciário de Alagoas (I Conserjal). A iniciativa é do Sindicato da categoria, com o objetivo de avançar no processo de conscientização dos servidores do Judiciário alagoano, na luta por melhores condições de trabalho e por uma prestação jurisdicional eficiente e célere.
“Nossa categoria vive um momento histórico de organização e consciência, caminhos que contribuem efetivamente para garantir à qualidade da Justiça que a sociedade alagoana exige” – disse o presidente do SERJAL, oficial de Justiça Ednor Gonzaga Júnior, destacando a importância do congresso.
Para o I Conserjal foram convidadas todas as autoridades do Poder Judiciário, bem como entidades de classe, gestores públicos e parlamentares. A palestra de abertura do evento será proferida pelo desembargador Tutmés Ayran, sobre “Justiça e Cidadania”. Abaixo, segue a programação do I Conserjal.
Assembléia geral
No sábado, 27, os servidores da Justiça alagoana se reúnem em assembléia geral ordinária, quando serão definidas estratégias na luta pela implantação da URV e para garantia dos direitos gerados pelo aumento da jornada de trabalho. A assembléia será às 14h, também no Hotel Matsubara, em Cruz das Almas.
Por decisão do Tribunal de Justiça, a jornada da categoria aumentou para 35 horas semanais, sem que tenha sido assegurado os benefícios previstos pela legislação trabalhista. Entre estes, o auxílio alimentação e os intervalos. Fato que gerou insatisfação na categoria.
Outro item da pauta da assembléia é a implantação dos 11,98% da URV, um direito conquistado judicialmente pelos servidores em sentença transitada em julgado. O sindicato tem insistido na implantação do índice. A posição da desembargadora Elizabeth Carvalho, que se comprometeu em cumprir a sentença judicial, é de adotar essa providência com a aprovação do Orçamento do Estado para este ano. “Essa assembléia se reveste de importância fundamental para nossa categoria. É um momento decisivo da luta por nossa valorização e respeito aos nossos direitos” – disse Ednor Júnior.
