‘Existe unidade em torno da candidatura de Luna’, diz Joaquim Brito

Alagoas24horasIntegrantes da cúpula do PT voltam a se reunir para discutir eleições 2010

Integrantes da cúpula do PT voltam a se reunir para discutir eleições 2010

Em entrevista coletiva à imprensa, o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Alagoas, Joaquim Brito, apresentou as resoluções da agremiação para as eleições deste ano. Como prioridade, segundo Brito, o partido está empenhado em ajudar na eleição da ex-ministra Dilma Rousseff para a presidência da República. Por esta razão, “o PT em Alagoas conduzirá as alianças em sintonia com a política de alianças nacionais, resguardando-se as particularidades regionais”, colocou.

Desta forma, o Partido dos Trabalhadores confirma – após Congresso Estadual – o apoio ao ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) na disputa pelo Governo do Estado, mas deixa a ressalva, conforme Brito. A presença do PT no bloco que reúne PMDB, PTB, PCdoB, PDT e outros se faz por conta de Dilma e Lessa. Caso a chamada Frente Popular de Oposição apresente outro nome ao Governo, a situação muda.

Joaquim Brito deixou transparecer ainda que se o nome ao governo for o de Fernando Collor de Mello, este não contará com o apoio da agremiação. “A mudança de nome entra naquilo que já falei: as alianças acontecem em sintonia com a política de alianças nacionais, mas resguardando-se as particularidades regionais”.

“O objetivo principal do PT, em 2010, é a eleição de Dilma para a presidência do Brasil, por isto buscamos as alianças conforme a base do Governo Federal”, complementou ainda. A resolução tirada no Congresso Estadual foi aprovada sem voto contrário, apesar de poucas abstenções. Para costurar as alianças e caminhar com as negociações, o PT apresentou ainda uma Comissão de Negociação, que é formada pelo próprio Brito e outros cinco membros, incluindo o pré-candidato ao Senado Federal, José Pinto de Luna, e os deputados estaduais Paulo Fernando dos Santos, o Paulão, e Judson Cabral.

José Pinto de Luna

De acordo com Brito, internamente, os pré-candidatos do PT terão apoio de uma “força-tarefa que dará suporte às candidaturas”. O presidente estadual do partido fez questão de firmar a unidade em torno dos postulantes aos cargos eletivos, o que inclui – segundo Joaquim Brito – José Pinto de Luna como “uma prioridade”. “O nome de Luna foi aprovado para o Senado Federal e contará com o apoio do partido. O Luna é o nosso candidato e isto é uma unidade. Se houve comentários contrários em alguns setores da imprensa de que Luna não teria o apoio do partido, estes não saíram de dentro do PT”, frisou ainda o presidente.

Setores da imprensa chegaram a “rifar” o nome de Luna por conta da candidatura de Renan Calheiros (PMDB), colocando esta como prioridade das alianças firmadas em torno de Ronaldo Lessa (PDT). O petista nega que isto exista e confirmou que o partido trabalha para eleger Pinto de Luna. “Dentro do PT, a candidatura de Luna é uma certeza absoluta. Ele sempre foi assim”, salientou ainda.

Sobre o possível nome de Eduardo Bonfim (PCdoB) aparecer como candidato ao Senado Federal na frente de oposição, Brito destacou: “O PCdoB é um parceiro historio e prioritário do Partido dos Trabalhadores, mas a nós só cabe decidir a candidatura do Pinto de Luna e esta já está decidida”, afirmou.

Proporcionais

De acordo com o presidente do PT, há discussão sobre as proporcionais ainda não está fechada. O partido busca a melhor aliança para eleger o maior número de candidatos possíveis. “Seria ótimo se elegêssemos toda a bancada, mas estamos trabalhando com metas bem realistas”, afirmou. Por enquanto, o principal parceiro tem sido o PCdoB.

O PT deve seguir a lógica de outros partidos que integram o chapão de oposição e fragmentar as alianças para as proporcionais, em virtude da matemática eleitoral. A parceria com o PCdoB já é praticamente certa, mas – como coloca Brito – ainda não se sabe se esta pode ser ampliada. A meta inicial é manter a bancada estadual, que atualmente possui duas cadeiras na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas: Judson Cabral e Paulão.

Neste sentido, Cabral é candidato à reeleição, mas o partido apresenta outros nomes de peso para ocupar a vaga deixada por Paulão, entre estes estão Patrícia Sampaio, Joaquim Brito e outros. A lista de candidatos a deputado estadual deve ser composta por mais de 20 nomes. Para a Câmara Federal, o principal nome é o do deputado estadual Paulão, mas o PT deve apresentar também Gilberto Coutinho, que já esteve à frente do Instituto de Colonização e Reforma Agrária em Alagoas.

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