Pai que matou filha costumava agredir esposa

Do Jornal do Commercio
Como a maioria dos casos de violência contra a mulher, o ocorrido na noite de anteontem, em Águas Compridas, Olinda, foi uma tragédia anunciada. A diarista Edna Arlinda da Paz Ramos, 40 anos, vinha sendo sistematicamente agredida pelo companheiro Iran Rodrigues do Nascimento, 42. Ela chegou a ser espancada no último sábado. A diarista expulsou o agressor de casa, mas não procurou a polícia.

Na quarta à noite, o desempregado retornou, esfaqueou a mulher, a filha do casal de apenas cinco meses e o enteado de 11 anos. A menina morreu, Edna está internada e o garoto teve um ferimento superficial. Vizinhos do casal, revoltados com o crime, lincharam o acusado, que só sobreviveu graças à intervenção da PM.

“Ninguém aqui aceitava esse homem. Ele sempre foi mentiroso e preguiçoso. Minha filha é quem trabalhava e pagava tudo. Ela nunca me falou que era agredida, mas todo mundo sabia. Ele veio com a intenção de matar a minha netinha porque sabia que ela era a alegria da família”, lamentou Arlinda Ramos, mãe de Edna.

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