Perícia criminal será prioridade na Defesa Social

O secretário de Estado da Defesa Social, Paulo Rubim, disse na sexta-feira (23), durante o Workshop de Perícia e Investigação Criminal, realizado no auditório da Defesa Social, que os investimentos para a área de perícia criminal em Alagoas serão prioridade até o final de sua gestão.

“Nosso desafio é voltar nossas ações para a melhoria do Centro de Perícias Forenses (CPFor) e dos institutos médico legais. Ou a gente caminha nesse sentido, ou vamos perder a batalha para a criminalidade e a impunidade”, afirmou.

Paulo Rubim anunciou que vem mantendo entendimentos com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), visando a liberação de recursos para atendimento aos projetos já aprovados pelo Ministério da Justiça, nessa área. O CPFor deverá ganhar um laboratório de toxicologia e os IMLs também receberão equipamentos.

Para o secretário, esses investimentos são indispensáveis para que os inquéritos policiais ofereçam ao Ministério Público e ao Judiciário os subsídios necessários que levam à condenação dos criminosos.

“Na perícia criminal não existe o ‘mais ou menos’; ou se tem os equipamentos, ou não se tem nada”, reforçou o secretário.

Rubim disse que a deficiência nessa área é um problema nacional que precisa ser resolvido. “Hoje, 80% dos inquéritos policiais não oferecem provas técnicas; são baseados somente em confissões e provas testemunhais. Essa realidade precisa mudar”, sustentou.

O workshop reuniu profissionais da área de segurança pública e teve palestras do perito André Peixoto Braga (Exames Periciais da Criminalística de Alagoas — Desafios a Serem Superados); do diretor-geral adjunto do CPFor, Alberi Espíndula (Procedimentos em Locais de Crimes em Alagoas — Entre o Ideal e o Real); da delegada Ana Luiza Nogueira (A Investigação Criminal e a Coleta de Provas: Um Estudo do Caso”, e a perita paulista Rosângela Monteiro que atuou no caso “Isabela Nardoni”, e que falou sobre “Exames Periciais na Perícia Criminal de São Paulo e os Desafios do Caso Isabela Nardoni”.

Promovido pelo Centro de Perícias Forenses de Alagoas — CPFor, em parceria com a Academia de Polícia Civil de Alagoas — Apocal, e a Associação Alagoana de Peritos em Criminalística — AAPC, o workshop teve ainda as presenças da diretora do CPFor, Ana Márcia Nunes Mattos; da diretora da Apocal, Simone Marques; do presidente da AAPC, José Vares de Oliveira Neto; do perito da Polícia Federal, Alexandro de Assis; do delegado de polícia da Paraíba, Gleberson Fernandes; e dos promotores de Justiça, Karla Padilha e Flavio Gomes.

Fonte: Agência Alagoas

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