Sesau convoca gestantes para vacinação H1N1

DivulgaçãoSecretário de Saúde, Hebert Motta

Secretário de Saúde, Hebert Motta

Mais vulneráveis. O secretário da Saúde, Herbert Motta, fez um apelo as gestantes alagoanas nesta segunda-feira (3), para aderirem à campanha de vacinação contra a gripe A (influenza H1N1). A preocupação dele ocorre em função das estatísticas do Programa Nacional de Imunização (PMN), que apontam que as gestantes aparecem como sendo o grupo com menor adesão à vacina.

Para ter uma ideia do baixo desempenho, das 71.850 grávidas alagoanas previstas para serem imunizadas, apenas 50,69% atenderam ao chamado da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), ou seja, o equivalente a 36.422 mil. "As gestantes não devem temer", orienta o infectologista Celso Tavares.
“É extremamente importante que todas as gestantes sejam imunizadas contra o vírus H1N1, porque os números mostram que elas são vulneráveis e estão sendo acometidas em maior número. Pedimos que as gestantes não negligenciem e procurem os postos de saúde mais próximos de suas residências, pois a doença é muito mais violenta nesta parcela da população”, destacou Herbert Motta.
De acordo com os especialistas, as gestantes estão mais vulneráveis ao vírus e por isso podem ser infectadas com maior facilidade. O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância á Saúde (Cievs), assegura que neste ano, dos 19 casos confirmados de gripe A, mais da metade (dez) das vítimas eram gestantes, inclusive com um registro de óbito.
Alerta – O infectologista Celso Tavares alerta que as gestantes não devem temer efeitos colaterais da vacina, já que ela não está indicada, apenas, para àquelas que possuam alergia a ovo. Ele salienta que a Organização Mundial de Saúde (OMS) já garantiu que o princípio ativo da vacina é seguro para a gestante e que ela não causa dano ao feto, nem pode provocar abortos.
“A influenza A H1N1 é uma doença grave e que pode levar à morte, por isso é importante que as pessoas que estão inseridas nos grupos prioritários compareçam aos postos de vacinação para tomar a vacina. Só com a adesão e compreensão da população será possível alcançar nossa meta, daí porque o apelo para todos os grupos e, principalmente as gestantes, sejam imunizadas”, ressaltou.
Prevenção – O infectologista evidencia, ainda, que além da vacinação, as gestantes devem lavar as mãos frequentemente com água e sabão, mas caso apareçam os sintomas, como debilidade e dispnéia (falta de ar), é necessário procurar uma unidade básica de saúde.
“Somente os casos graves, que apresentem debilidade, dispnéia e que necessitem de internamento devem ser encaminhados aos hospitais de referência, que são o Hospital Escola Hélvio Auto (antigo HDT) e o Hospital Universitário (HU)”, lembrou, acrescentando que não se deve fazer uso do AAS (Ácido Acetilsalicílico), que é totalmente contra-indicado, porque pode comprometer o fígado e cérebro, inclusive, até levar à morte.

Fonte: Sesau

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