Greve será intensificada na Justiça Federal

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Os servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União de Alagoas estão completando cinco dias de greve em Alagoas. A adesão ao movimento paredista cresce nas esferas local e nacional.

Em Maceió, a concentração no movimento ocorre diariamente em frente ao prédio do Tribunal Regional Eleitoral, a partir das 7 horas, onde é servido um café da manhã regional. A partir das 10 horas, os servidores se deslocam até a Justiça do Trabalho para realização de ato público. E no horário das 14 horas, os servidores do TRE, TRT e do Ministério Público da União, participam de manifestação em frente à Justiça Federal.

Corpo a corpo
Na última sexta-feira (7), o comando de greve visitou as varas da Justiça Federal e o Juizado Especial no Foro da Justiça Federal. O objetivo foi conscientizar os servidores a aderir o movimento grevista nacional.

O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, destacou que a greve é o único instrumento legítimo para pressionar o Congresso e o governo federal a aprovarem os Projetos de Leis 6.613/2009 e 6.697/2009, que revisam os salários dos servidores do Judiciário Federal e do MPU, respectivamente.

Nas explanações, os sindicalistas fizeram referência à situação de caos em que chegou a Grécia, com redução de salário, por conta da crise mundial, “fato que não se descarta o Brasil, se a classe trabalhadora não ficar atenta”, alertou Falcão.

O outro coordenador Jurídico do Sindjus, Marcus Robson, acrescentou que para recuperação do capital, o governo federal impõe a política de arrocho salarial e congelamento como está proposto pelo PLP 549/2009.

Paulo Falcão informou que a luta dos servidores contra o PLP 549/2009 começa a surtir efeito. “O relator do projeto na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara, deputado Luis Carlos Busato (PTB-RS), em seu relatório, pede a rejeição do projeto”.

Programação da greve
7 horas – Em frente ao prédio do TRE/AL
10 horas – Em frente ao TRT
14 horas – Em frente à Justiça Federal.

Fonte: Josiane Calado/Assessoria

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