Mais um ‘justiceiro’ é preso em Marechal

PC/ALKleverson da Silva Araújo – conhecido por “Guilherme”

Kleverson da Silva Araújo – conhecido por “Guilherme”

Mais um homem acusado de atuar como “justiceiro” foi preso pela Polícia Civil de Alagoas, no município de Marechal Deodoro. Kleverson da Silva Araújo – conhecido por “Guilherme” -, é acusado também de ligação com o tráfico de drogas.

De acordo com investigações comandadas pelo delegado Flávio Saraiva, em junho do ano passado, “Guilherme” matou dois irmãos a tiros na orla lagunar da cidade onde se realizavam os festejos juninos.

No mês de dezembro, ele teria participado da execução de Rosa Maria da Silva, 49 anos, que já estivera presa por tráfico. A mulher foi morta a tiros dentro de sua casa, na Rua dos Cajueiros, em Marechal.

Kleverson, pelo que foi investigado, teria ligação com o traficante Marcos Januário Farias, o “Bruxo”, para quem trabalharia, inclusive executando pessoas ligadas a grupos rivais.

Na semana passada, a Polícia Civil havia apresentado outro homem acusado de participar de um grupo de extermínio responsável por vários assassinatos acontecidos em Marechal.

Leandro da Silva Conceição, 22 anos, conhecido como “Peu”, teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Leo Dennisson Bezerra, pelo assassinato de Gedson Correia de Oliveira, filho de uma funcionária da Prefeitura local, ocorrido em janeiro deste ano.

Além desse crime, Leandro é investigado em outros seis assassinatos. O mais recente deles aconteceu no último dia 12 de abril, e vitimou Júlio César Santos de Jesus.

Leandro é acusado ainda de matar Gilson Duarte dos Santos, filho do músico Nelson da Rabeca, além de Gilvânio Oliveira Lima – o “Guga”, José Leandro da Silva Pinto, Cléber Leandro da Silva, e o tatuador do Francês, conhecido como “Arrebite”.

Com as recentes prisões, o delegado Flávio Saraiva espera poder chegar aos demais integrantes de grupos de extermínio e reduzir o número de assassinatos em Marechal Deodoro. Ele pede que quem tiver informações sobre os crimes praticados por esses ‘justiceiros’ ajude o trabalho da polícia, ligando para o Disque Denúncia – 0800 284 9390”.

Fonte: PC/AL

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