Artesão desaparecido é encontrado morto em Marechal

Cláudia Galvão/Alagoas24horasFamiliares e amigos do artesão aguardavam a remoção do corpo

Familiares e amigos do artesão aguardavam a remoção do corpo

A descoberta do corpo do artesão Josenildo Barbosa dos Santos, 27 anos, chocou a população da cidade de Marechal Deodoro no final da manhã desta segunda-feira, dia 31. O jovem estava desaparecido desde a última quinta-feira, dia 27, quando saiu de casa na companhia do principal suspeito do crime.

Nildo, como era conhecido, era travesti e bastante querido pelos moradores da região. O principal suspeito do crime é um rapaz identificado como Josenildo Max, de 19 anos, com quem o artesão tinha um relacionamento amoroso há aproximadamente três meses.

A vítima foi vista pela última vez na quinta-feira, 27, por volta das 23h, na companhia de Max. Ainda sexta-feira, familiares de Nildo procuraram o 8° Batalhão de Polícia Militar para denunciar o desaparecimento do jovem. A polícia chegou a fazer buscas e prendeu Max, por ser suspeito no desaparecimento.

Max foi levado para a Central de Polícia Civil, no Sobral, onde foi interrogado, mas negou as acusações. Ele foi liberado pela polícia por não haver provas contra ele.

Na manhã de hoje, moradores de Marechal encontraram as roupas que Nildo usava no dia do desaparecimento sujas de sangue embaixo de uma árvore na localidade conhecida como Sítio do Oiteiro. Os moradores começaram a procurar um suposto corpo nas proximidades e acabaram descobrindo o corpo da travesti enterrado há metros do local onde a roupa foi encontrada. O corpo estava despido, apenas enrolado em um pano, e enterrado em uma cova rasa.

Policiais da Delegacia de Marechal, além de peritos do Instituto de Criminalística estão no local realizando os primeiros levantamentos. Já o principal suspeito, Max, fugiu da cidade. De acordo com a necropsia, a vítima foi morta a golpes de arma branca.

Segundo informações de um irmão do artesão, Joseilton Santos, há uma semana uma vizinha de Nildo viu quando Max chegou a agredi-lo fisicamente, com um tapa no rosto. Max estaria há pouco tempo na cidade e teria dito que era oriundo de Jaramataia. Ele, segundo Joseilton, chegou a trabalhar como caseiro em casas de veraneio e atualmente vivia da pesca de tilápia.

O caso será investigado pela delegacia de Marechal, sob a responsabilidade do delegado Flávio Saraiva.

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