Governo Federal investe mais de 1 bilhão na duplicação da BR-101 em AL

AssessoriaSuperintendente do DNIT - Fernando Fortes Filho

Superintendente do DNIT – Fernando Fortes Filho

O superintendente do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito) em Alagoas, Fernando Fortes Filho, apresentou à imprensa alagoana nesta terça-feira, 8, dados sobre a duplicação da BR-101 no Estado, cuja ordem de serviços será assinada em cerimônia festiva com a presença do presidente Luis Inácio Lula da Silva, amanhã, no município de São Miguel dos Campos.

Segundo Fernando Fortes, serão duplicados 248 quilômetros de extensão da BR-101, que liga Alagoas aos estados de Sergipe e Pernambuco, por meio dos municípios de Porto Real do Colégio e Colônia de Leopoldina, respectivamente. Para tal, o Governo Federal investirá 1,3 bilhão. A previsão do DNIT é que a obra seja concluída em 540 dias. “A obra existe para facilitar o trânsito na região com escoamento da produção de açúcar e álcool, ou seja, vai possibilitar acessos mais seguros às usinas de açúcar e viadutos nos principais cruzamentos com outras rodovias”, explica.

A duplicação está dividida em seis lotes de obras que serão executados simultaneamente, sendo cinco por um consórcio das empreiteiras e um lote pelo Exército. A nova pista será construída em pavimento rígido (concreto), para garantir mais tempo de vida útil para a via, onde trafegam de 7 a 10 veículos por dia. Ainda segundo o superintendente, essa mesma rodovia foi responsável por 248 acidentes de trânsito em 2009.

Fortes disse, sem entrar em detalhes, que há um trecho da rodovia que ainda está sob negociação. Trata-se de 20 quilômetros de BR localizados dentro da reserva indígena da tribo Wassu-Cocal, no município de Joaquim Gomes. “Como a rodovia passa pela reserva, estamos aguardando as negociações entre a Funai e o Ibama, que tentam resolver o impasse”, ressalta.

O Governo abriu licitação nos dias 23 e 24 de dezembro do ano passado, no entanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) teria detectado irregularidades no processo licitatório, no que diz respeito a superfaturamento. Nova licitação teria sido aberta novamente, com a proposta de redução do valor cotado pelo consórcio das empreiteiras.

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