Pindorama comercializa pimenta malagueta

AssessoriaPimenta conservada no sal

Pimenta conservada no sal

A Cooperativa Pindorama já iniciou a colheita das primeiras pimentas do Projeto Pimenta Malagueta. E enquanto estão sendo tomadas as decisões para começar a produzir o molho de pimenta da cooperativa, a coordenação do projeto junto a diretoria da Pindorama decidiu comercializar a produção. Desde a semana passada mais de dois mil quilos de pimenta malagueta já foram vendidos ao Grupo Maratá.

De acordo com o agrônomo Jalme Calheiros, coordenador do projeto, a produção está acima do esperado, o que vem entusiasmando os dez jovens que fazem parte do projeto e colonos da cooperativa. “A previsão era colher um quilo de pimenta por pé e hoje, graças à aplicação correta dos tratos culturais, estamos colhendo mais de quatro quilos por pé de pimenta”, revelou.

O projeto causou surpresa até na direção da Pindorama. Para pode atender a demanda da colheita, que é minuciosa porque o fruto é muito pequeno e se manuseado de forma inadequada pode até queimar a mão, a cooperativa deslocou 35 funcionários para ajudar os dez jovens integrados no projeto. A atividade faz parte do Projeto ‘O Amanhã de Pindorama’ que promove ações pensando em uma Pindorama por mais 50 anos.

Sobre o retorno da produção, o coordenador do projeto contou que tudo que foi comercializado até agora foi distribuído entre os jovens do projeto. “Estamos em uma etapa importantíssima do processo. Esse projeto visa capacitar e dá a primeira oportunidade de emprego para jovens da comunidade. Iniciamos com 14 jovens, ao longo dos meses alguns foram desistindo e hoje os dez que ficaram estão sendo gratificados pelo esforço”, relatou.

A pimenta colhida hoje é armazenada em um tonel e conservada com sal. Cada tonel comporta 200 quilos de pimenta malagueta, que armazenado em condições adequadas fica em perfeito estado por até dois anos. O atrativo desse mercado é a valorização do fruto. Hoje a pimenta malagueta chega a ser comercializada por R$ 7,00 o quilo.

O agrônomo lembrou que no inicio do replantio foi difícil atrair a atenção dos jovens principalmente para os cuidados no trato da raiz do fruto, mas com o passar do tempo cada área, de responsabilidade de alunos distintos, começou a dá frutos de acordo com o tratamento dado as plantas. “A natureza deu a resposta. Aqueles alunos que não prestaram atenção nas orientações estão sentindo agora na produção”, declarou Calheiros.

Mesmo com algumas dificuldades o excelente rendimento de apenas um hectare de pimenta malagueta é atribuído pelo coordenador do projeto, aos tratos culturais. “Seguimos a risca o calendário programado para os tratos culturais e com um detalhe importante, tudo natural, sem agrotóxico. Outra missão que assumi neste projeto foi convencer esses filhos de agricultores que não precisamos de produtos químicos para ter uma excelente colheita Podemos usar produtos da própria terra”, ressaltou.

Fonte: Ascom BCCOM

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