Tragédia: irmãos morrem carbonizados após incêndio provocado por vela

Uma vela acesa em local inadequado provocou uma tragédia na cidade de Porto Calvo, município localizado a 101 quilômetros de Maceió, que resultou na morte de dois irmãos de 14 e 15 anos. Os adolescentes dormiam em um dos cômodos da residência localizada na Rua do Varadouro, no Centro da cidade.

De acordo com informações do tenente Jidelson Barros, seis pessoas residem no local. Na noite de ontem, os pais da vítima – que trabalham no comércio informal – teriam saído de casa levando o filho menor, de 7 anos, para comercializar churrasquinho em uma festa da cidade. Outro integrante da família foi levado à casa de parentes e os dois maiores, Amanda Raiane e Anderson José do Nascimento Santos, de 15 e 14 anos, teriam ficado na residência.

Para dar um tom ainda mais dramática à tragédia, Anderson José completou 14 anos nesta quinta-feira, dia 24.

Os bombeiros acreditam que a interrupção no fornecimento de energia levou os menores a acenderam uma vela sobre uma cômoda existente no quarto. A vela teria caído e dado início ao fogo. “Infelizmente as condições do local eram propícias para a propagação do fogo. Muito tecido, madeira, papel, além de uma lona preta que cobria todo o telhado, para evitar pingueiras”, avaliou o oficial do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas.

Os bombeiros foram deslocados ao local, mas já encontraram as vítimas carbonizadas. Abalados, os pais dos adolescentes foram amparados por vizinhos. Ainda não há informações se os pais podem ser responsabilizados criminalmente pela morte dos adolescentes.

Em entrevista à reportagem do Alagoas24horas, o tenente Jidelson Barros voltou a alertar a população sobre os perigos da utilização de velas. “É preciso que as pessoas tenham consciência da gravidade da situação e que acidentes graves podem ocorrer com apenas uma vela”, destacou.

Funcionários do Instituto Médico Legal Estácio de Lima se encontram em Porto Calvo para recolher os corpos dos menores, que serão encaminhados para Maceió, onde serão submetidos à necropsia e, posteriormente, liberados para sepultamento.

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