Alagamentos dificultam atendimento a vítimas

As chuvas que atingiram Alagoas e Pernambuco deixam cidades isoladas. A Defesa Civil e o Exército encontram dificuldades para levar donativos para algumas regiões. Nos dois estados, 57 pessoas morreram e 95 municípios relataram danos. Mais de 157 mil pessoas tiveram de deixar suas casas.

O nível do Rio Una voltou a sumir no início desta semana e as cidades que ficam nas margens dele sofreram novamente com enchentes. Nesta terça-feira (29), fez sol em Barreiros, mas as casas permanecem debaixo d’água. Os moradores já estavam começando a refazer a vida, mas, agora, terão de esperar.

Barreiros é um dos 12 municípios pernambucanos em situação de calamidade pública. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade tem cerca de 43 mil habitantes. Trinta mil estão desabrigados.

Na semana passada, muitas famílias chegaram a voltar para casa quando a água começou a baixar. Mas tiveram de sair às pressas novamente depois que a chuva voltou, no fim de semana. Sem ter para onde ir, alguns moradores montaram acampamento perto de uma rodovia.

Na entrada da cidade, há um grande alagamento. O município está isolado. Os carros não conseguem entrar. Para chegar até o centro, só de barco ou helicóptero.

Trezentos homens do Corpo de Bombeiros, das Forças Armadas e da Defesa Civil foram até lá para ajudar na reconstrução e na distribuição de donativos. Mas até esse trabalho ficou prejudicado. As ruas que estavam cheias de lama e entulhos desapareceram.

Alagoas

E a água da chuva desce pelos rios e chega aos municípios do norte de Alagoas. Pelo menos duas cidades estão debaixo d’água. São elas: Jacuípe e Campestre.

Em Jacuípe, mais de 700 casas foram inundadas. Muitas ficaram encobertas. Parte da cidade está isolada e sem comunicação. Escolas e prédios públicos também foram atingidos.

As equipes de resgate não conseguem chegar a Campestre e estudam formas de tentar levar donativos.

Na noite de segunda (28), pela primeira vez, homens da Força Nacional começaram a atuar nas áreas mais afetadas pelas chuvas. Em Murici, fizeram ronda toda a noite para evitar saques. Eles devem permanecer na região por pelo menos dois meses.

Fonte: G1

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