Caso Fábio: Justiça pode decretar prisão de diretores da Oi

Segundo o juiz, diretores da operadora podem responder por desobediência a ordem judicial.

Os diretores da operadora telefônica Oi podem ter a prisão decretada por desobediência a ordem judicial. De acordo com o juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital, a operadora não atendeu ao pedido da justiça e da polícia para fornecer dados importantes no inquérito que apura a morte do estudante Fábio Acioli, há cerca de um ano.

Nesta terça-feira, 27, cerca de um mês depois da primeira solicitação, a Polícia Federal solicitou mais uma vez à operadora a quebra do sigilo telefônico autorizado judicialmente. O juiz disse que, caso os diretores não atendam a determinação eles podem ser chamados a Maceió para prestar depoimento na PF e podem até ter as prisões decretadas.

Peritos da PF participam das investigações por meio da análise do computador da vítima e de mais de 40 mil ligações telefônicas registradas pelas operadoras no dia do crime, 11 de agosto do ano passado.

Além da Oi, a empresa Microsoft também ainda não respondeu a um documento – enviado pelo Ministério da Justiça – onde são solicitadas informações sigilosas que passaram pelo computador usado por Fábio Acioli.

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