Aposentado é condenado a 23 anos por morte de comerciária

Flávia Duarte/Alagoas24horasArgemiro e Aldomiro estão sendo julgados pela morte de Ana Maria de Lima

Argemiro e Aldomiro estão sendo julgados pela morte de Ana Maria de Lima

Teve início na manhã desta segunda-feira, 23, o julgamento do réu confesso do assassinato da operadora de caixa Ana Maria de Lima, 26 anos, Argemiro Alves de Melo, 62, e do seu filho, Aldomiro Wanderlei Alves, acusado de ocultação de cadáver. Argemiro de Melo está preso no Cyridião Durval.

O crime chocou a população alagoana pelo requinte de crueldade. Ana Maria de Lima foi morta a marteladas e facadas e foi enterrada dentro da residência de Argemiro, localizada na Travessa Pau Brasil, no bairro de Chã da Jaqueira. A jovem havia desaparecido no dia 12 de setembro de 2008, quando saiu para trabalhar, e seu corpo foi localizado dez dias depois, após Argemiro – que é funcionário aposentado da Chesf – confessar o assassinato.

O inquérito policial foi presidido pelo delegado Robervaldo Davino, que também indiciou o filho do acusado, Aldomiro Wanderley, uma vez que este teria ajudado o pai a enrolar o corpo em um lençol, fita adesiva, e enterrá-lo na varanda da residência.

O julgamento está sendo presidido pelo juiz da 9ª Vara Criminal da Capital, Geraldo Amorim, e a acusação está sendo feita pelo promotor José Antonio Malta Marques, que pede a condenação de homicídio doloso duplamente qualificado. A tese do Ministério Público defende que o crime foi perverso e premedito, uma vez que Ana Maria estaria tentando pôr fim ao relacionamento com Argemiro Melo.

Já a defesa do aposentado alega que o crime tenha motivação passional, uma vez que teria ocorrido uma briga entre o casal antes do assassinato. A defesa alega, ainda, que o acusado não teria condições físicas de arrastar o corpo. O julgamento deve prosseguir até a tarde.

Condenação

Após mais de 12 horas de julgamento, o aposentado argemiro Alves de Melo terminou com a condenação do acusado a 23 anos de prisão em regime fechado. Já um filho de Argemiro, Aldomiro, foi condenado a um anos e quatro meses por ter ajudado o pai a esconder o cadáver da comerciária.

A defesa do acusado avalia se irá recorrer da sentença.

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