Renan quer aprovar projetos que vão beneficiar diabéticos

AssessoriaPrêmio que Renan dedica aos diabéticos alagoanos foi entregue ao senador pela diretoria do Idelb

Prêmio que Renan dedica aos diabéticos alagoanos foi entregue ao senador pela diretoria do Idelb

O senador Renan Calheiros, líder do PMDB, promete marcar seu retorno às atividades parlamentares, após as eleições, lutando para agilizar, entre outras propostas de sua autoria em tramitação no Senado e na Câmara dos Deputados, a aprovação de três projetos que visam melhorar a situação dos portadores de diabetes mellitus, que lutam para combater a doença e para ter seus direitos reconhecidos.

Não existem números precisos de diabéticos no país. A Organização Mundial da Saúde estima em 6% o percentual de pessoas que sofrem com a doença em todo o mundo. Se as estimativas do OMS estiveram corretas, são cerca de 12 milhões de portadores da doença no Brasil e mais de 190 mil em Alagoas.

“Muita gente pensa que o diabetes é um probleminha banal de açúcar alto no sangue. Infelizmente não é bem assim. É uma disfunção que, se não tratada e bem controlada, acaba produzindo, com o correr do tempo, lesões graves e potencialmente fatais, como infarto do miocárdio, derrame cerebral, cegueira, impotência, nefropatia, úlcera nas pernas e até amputações de membros”, alerta o senador.

Uma vez descoberta, os médicos advertem que a doença não tem cura; ao contrário, a tendência dela é evoluir com o passar dos anos, com a obesidade, com o estresse. Mas o líder do PMDB, apesar de não ser especialista nesta área, entende que, “sendo bem tratadas e bem controladas, todas essas complicações crônicas podem ser evitadas e o paciente diabético pode ter uma vida perfeitamente normal”.

Renan chegou a essa conclusão depois de analisar o quadro nacional da doença e de ouvir entidades ligadas aos diabéticos. “Descobri que faltam leis específicas para estender o amparo aos diabéticos, razão pela qual apresentei três projetos de lei que visam melhorar a situação dos portadores da doença em todo o país”, conta o senador.

Projetos e Benefícios

O primeiro projeto apresentado pelo senador é o que inclui o diabetes mellitus entre os agravos à saúde a cujos portadores é concedido a isenção do imposto de renda sobre os proventos de aposentadoria ou reforma. Aprovado no Senado, o projeto foi remetido à Câmara dos Deputados e está tramitando na Comissão de Seguridade e Família junto com outra matéria semelhante.

O segundo permite o saque dos saldos das contas do PIS/Pasep e do FGTS, inclui o diabetes entre as doenças que dão direito a inexigibilidade de prazos de carência para a concessão do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez e concede passe livre aos portadores de diabetes. A matéria está na Comissão de Assuntos Sociais, com o relator Adelmir Santana (DF).

O terceiro altera a Lei 11.347/2006, que dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos e matérias necessários à sua aplicação e monitoração da glicemia capilar. O projeto de Renan amplia a distribuição de medicamentos, inclui um programa de educação especial para diabéticos e obriga o SUS a realizar campanhas esclarecedoras sobre a doença em todo o país. A matéria está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. O relator é o senador Mozarildo Cavalcanti (RR).

A iniciativa do senador de apresentar esses projetos ganhou repercussão nacional e chamou a atenção de uma importante instituição de acompanhamento da atividade legislativa, o Idelb (Instituto de Estudos Legislativos Brasileiro), que entregou ao senador o Prêmio de Mérito Legislador de 2009. O diploma é outorgado a parlamentares que se destacam por apresentar projetos de alcance social.

Na sexta-feira, 10, ao anunciar seu compromisso de retomar a luta pela aprovação dos projetos, Renan dedicou o prêmio “a todos os portadores de diabetes do País, especialmente os de Alagoas, que lutam para combater a doença e para ter seus direitos reconhecidos. Entre eles, o maior, sem dúvida alguma, é o direito à vida, objetivo para o qual procuramos modestamente contribuir”.

Fonte: Assessoria

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