Droga apreendida pela PF está avaliada em R$ 300 mil

O delegado Regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Maurício Coelho, falou com a imprensa na tarde desta terça-feira, 2, após a prisão de uma suposta quadrilha responsável pela distribuição de cocaína do Estado de Alagoas.

O delegado que coordenou a ação, conta que aproveitou agentes de Alagoas e de fora do Estado que trabalharam no interior durante as eleições para realizar a ação que resultou na prisão de quatro indivíduos, sendo dois alagoanos, um paulista que trouxe a droga e um cearense, que iria fazer a receptação.

O delegado informou que as investigações ainda estão no início, mas não descarta a possibilidade de haver uma quadrilha extensa que atua em Alagoas, com ramificações em estados como São Paulo e Rio de Janeiro. “Estamos trabalhando para chegar aos demais integrantes dessa quadrilha”, disse Coelho.

O delegado confirmou que as placas dos carros são ‘quentes’, mas não adiantou a quem pertencem os dois veículos. A polícia estima que a droga esteja avaliada em R$ 300 mil e que seria destinada a produção de crack, droga mais consumida no momento no Brasil.

“Atualmente a classe média e classe média alta também aderiram ao crack, porque tem um efeito mais rápido e mais acessível. É uma droga que atende a todas as classes sociais, derrubando o fluxo de cocaína”, disse o delegado, acrescentando que se fosse transformar a pasta-base de cocaína em crack, o volume de droga seria infinitamente maior.

Defesa

Enquanto a imprensa aguardava a chegada do delegado na sede da PF, três advogados surgiram e informaram que foram até a PF para realizar a defesa prévia dos acusados. Juarez Ferreira da Silva, Gervásio Braz e Mary Anny Vieira que havia sido presa em setembro de 2008, acusada de associação criminosa com o traficante Osvaldo Correia dos Santos, o Coroa, considerado o maior traficante de Alagoas.

Os três informaram ainda que foram acionados pelos familiares dos presos, mas que ainda não tiveram nenhum contato. “Este é o nosso primeiro contato. Somente depois de conversar com eles e sabermos quem são, informaremos se continuaremos no caso”, disse Juarez Ferreira.

Os quatro presos ficarão detidos na carceragem da PF, ouvidos e posteriormente serão encaminhados ao sistema prisional.

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