Secretário diz que acúmulo de inquéritos é histórico

Priscylla Régia/Alagoas24horasPoliciais pediram - mais uma vez - aprovação de PEC

Policiais pediram – mais uma vez – aprovação de PEC

Em visita a Alagoas, o secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, informou que o acúmulo de inquéritos policiais é comum em todos os estados da federação.

Alagoas é o primeiro estado a pedir apoio ao Governo Federal. Desde a semana passada, policiais civis que integram a Força Nacional auxiliam a polícia alagoana nas investigações dos inquéritos inconclusos em Maceió.

De acordo com informações da Secretária de Defesa Social, os 45 agentes, escrivães e delegados, ficarão em Maceió até 20 de dezembro e vão atuar nos crimes ocorridos até dezembro de 2007.

Devido à demanda, o coordenador da Força Nacional, Eraldo José Augusto, solicitou à Secretaria Naiconal de Segurança Pública o aumento de efetivo a ser enviado para Alagoas. "Estão em Alagoas, dez delegados. Em uma nota técnica foi pedido o aumento no número de delegados. Estamos propensos a enviar mais cinco delegados e outros cinco agentes, mas a decisão será emitida em dez dias", explicou Balestreri.

As mortes dos 31 moradores de rua em Alagoas voltaram a ser tema de discussão. Por conta da semelhança nas mortes, o secretário nacional acredita que os homicídios tenham sido realizados por grupos de extermínios.

"Vários estados sofrem também com grupos de extermínio, mas não tiveram coragem cívica – como Alagoas – de pedir apoio federal. No entanto, os casos no estado apresentam um quadro de grupo de extermínio que sempre conta com a participação de ‘maus’ policiais. Temos que ser enérgicos e punitivos quando se trata de policiais que agem de forma ilegal para que não enxovalhe a imagem de seus companheiros de trabalho", afirmou Balestreri.

Ainda conforme informações do secretário nacional, políticas de fronteiras devem ser implantadas ainda este ano para combater a entrada de drogas no país. O projeto do Governo Federal é utilizar as polícias estaduais nos trabalhos ostensivos em fronteiras.

“Pretendemos envolver todos os segmentos da segurança pública. Através do policiamento especializado de fronteira queremos evitar a entrada de armas e drogas. Estamos formando grupos especializados para atuar nas áreas e nos próximos três anos devemos ter uma redução no tráfico de drogas e armas”, avalia.

Na tentativa de chamar a atenção dos secretários de segurança pública durante o encontro realizado em um hotel da capital alagoana, os policiais militares fixaram duas faixas na Praia de Ponta Verde para pedir apoio para aprovação da PEC 300, que cria um piso nacional para os profissionais de segurança pública.

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