Polícia Civil mantém investigação de sumiço de taxista em Penedo

Reprodução/Arquivo FamiliarDesaparecimento do taxista José Gilvan completa dez dias nesta quarta, 05

Desaparecimento do taxista José Gilvan completa dez dias nesta quarta, 05

Desaparecimento do taxista José Gilvan completa dez dias nesta quarta, 05 de janeiro

A Polícia Civil mantém a investigação do desaparecimento do taxista José Gilvan da Silva, visto pela última vez na noite de domingo, 26 de dezembro, quando deixou seu local de trabalho com dois passageiros. De acordo com o delegado regional de Penedo, Rubem Natário Silveira, “o caso é intrigante”, mas já tem linhas de investigação definidas, hipóteses mantidas em sigilo para não atrapalhar o desenrolar do inquérito.

Entrevistado pela reportagem do portal de notícias aquiacontece.com.br na tarde desta terça-feira, 04, o delegado informou que tomou ontem o depoimento da esposa de José Gilvan. Com base nas declarações de Valdeilde Vieira da Silva, o taxista não estava em débito financeiro e nem tinha dinheiro a receber em valor que pudesse ser considerado como motivador do ‘sumiço’. “Ele também não havia sofrido agressão física ou cometido violência, segundo a depoente”, completou Rubem Natário sobre outra circunstância que poderia ser considerada como causa do desaparecimento.

Hipótese de latrocínio não está descartada

“Há outras situações que poderiam ensejar o fato, mas não podemos adiantar detalhes no momento”, afirmou o delegado que não afasta a hipótese de latrocínio, roubo com assassinato da vítima, apesar de o taxista ter como hábito medidas consideradas preventivas. “O Gilvan era experiente, seus colegas disseram que ele só trabalhava durante o dia e tinha motorista para rodar no período da noite, também não fazia corrida com pessoas desconhecidas, mas não podemos desconsiderar a possibilidade de roubo”, frisou Natário.

Passados nove dias do misterioso desaparecimento, policiais civis e militares retornaram ao canavial onde as alpercatas do taxista foram localizadas, calçados que pertencem a Gilvan, conforme reconhecimento feito por membros da família. A plantação queimada recentemente para retirada da cana passou por nova varredura, sem que nada fosse localizado, serviço realizado com a participação de colegas de trabalho do profissional do volante que pode estar sendo mantido em cativeiro.

“Não podemos descartar nenhuma possibilidade”, afirmou Rubem Natário

“Não podemos descartar nenhuma possibilidade, estamos investigando”, afirmou Rubem Natário que também considera viável a hipótese de o carro do taxista – um Voyage de cor prata e placas NMJ 1307 Penedo AL – estar escondido em algum sítio ou galpão em Penedo. Qualquer informação que leve ao encontro de José Gilvan pode ser repassada para a Rádio Penedo FM ou redação do aquicontece.com.br pelos telefones 3551-2818 e 3551-5091 ou com a família do taxista, pelos números 9960-0109 ou 8874-1191.

por Fernando Vinícius

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