Lacen monitora qualidade da água para previnir doenças

Ascom SesauAscom Sesau

A parceria do Laboratório Central de Alagoas (Lacen) com municípios alagoanos tem possibilitado uma avaliação das condições da água consumida pela população nessas localidades. O ano passado, a Gerência Técnica de Produtos do Lacen realizou análise de 7.446 amostras, que foram encaminhadas pelos municípios. O Lacen, explica ainda que, qualquer alagoano pode solicitar análise da água consumida nas residências, poço ou barragem, mas para isso o interessado de pedir um kit para a coleta do material que é disponibilizado pelo próprio laboratório e depois devolver.

As amostras são encaminhadas ao Lacen pela Vigilância Sanitária dos municípios, mas quando alguns deixam de enviar, a unidade móvel do laboratório vai à cidade, para fazer a coleta. Os técnicos recolhem a água em diversos pontos como residências, ruas, sítios, fazendas, entre outros. Eles seguem um cronograma de visitas que é traçado pelos técnicos da vigilância. Essa unidade móvel, espécie de laboratório sobre rodas, vem intensificando o monitoramento da água consumida pela população.

Segundo Sebastião Ferreira, da Gerência Técnica de Produtos do Lacen, a unidade móvel, nos últimos quatro anos, tem intensificado as visitas aos municípios, com a finalidade de verificar a condição da água consumida pela população, uma vez que, há uma preocupação do governo do Estado em garantir o acesso a um produto de qualidade e, dessa forma evitar doenças de veiculação hídrica.

De acordo com Sebastião Ferreira, o resultado muitas vezes é considerado insatisfatório, quando apresenta contaminação microbiológica e em função do teor de cloro residual livre, ou seja, a quantidade mínima do produto que deve ter na rede não está de acordo. Ao ser detectado problema dessa natureza, a Vigilância Sanitária municipal verifica quais os agentes que estão interferindo na qualidade da água, como também viabiliza ações voltadas para sua melhoria e orienta a comunidade.

Por dia, chegam ao Lacen uma média de 60 amostras, que são encaminhadas pelos municípios ou coletadas pelo laboratório. O exame físico químico é realizado em um dia e o microbiológico leva em média de três a quatro dias, podendo se estender conforme a situação.

Fonte: Ascom Sesau

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