Menina é morta dentro do carro

São Paulo. A Polícia Civil em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, apura se houve negligência por parte dos pais da menina que morreu dentro de um carro no domingo (9). A garota de três anos apresentava sinais de asfixia.

Segundo disseram à Polícia Civil, os pais de Luiza Santos Romualdo chegaram por volta das 5h de um show realizado na cidade e estacionaram o veículo na garagem de sua casa.

O casal foi dormir e, quando acordou, ao meio-dia, encontrou a filha inconsciente. Bombeiros tentaram socorrer Luiza, mas ela não resistiu. Questionados, os pais disseram que a criança tinha costume de brincar no automóvel.

Segundo o delegado Orley Siqueira, assistente do Distrito Policial de Caraguatatuba, as causas da morte da criança serão definidas apenas após os laudos feitos no carro e no corpo da menina ficarem prontos, o que deve ocorrer em até 20 dias.

"Se houve mesmo negligência, provavelmente serão indiciados por homicídio culposo", disse o policial ontem. O caso foi registrado como morte suspeita.

Segundo os bombeiros, a menina já estava morta quando uma equipe da corporação chegou ao local.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse que o resgate fez manobras de reanimação, mas não obteve sucesso.

Acidente

O inquérito policial instaurado para investigar a morte de Ronaldo Batista Paulino, de quatro anos, concluiu que o caso foi um acidente. A criança foi encontrada morta dentro de um carro abandonado no último dia 10 de novembro, em Jaboatão dos Guararapes, Zona Metropolitana do Recife.

De acordo com a delegada Ana Luiza Mendonça, o que aconteceu foi um acidente, pois Ronaldo saiu de casa desobedecendo às ordens da mãe e se escondeu no interior do veículo Vectra azul, estacionado na garagem do condomínio ficando preso e vindo a falecer no local. A perícia tanatoscópica confirmou a causa da morte como asfixia por confinamento.

Ronaldo ainda chegou a ser levado ao Hospital Santa Genoveva. Segundo o laudo médico, a causa da morte foi asfixia e desidratação devido à alta temperatura dentro do carro.

No inquérito policial, nove pessoas foram ouvidas e, segundo as informações da Polícia Civil, ficou claro que a vítima em nenhum momento era negligenciada por parte dos familiares e tampouco da sua mãe

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