Secretário de Saúde acredita que não haverá epidemia

SesauSecretário de Saúde reunido com a equipe técnica da Vigilância à Saúde e Epidemiológica

Secretário de Saúde reunido com a equipe técnica da Vigilância à Saúde e Epidemiológica

Alagoas vai intensificar as ações de combate à dengue em parceria com os municípios. Na tarde desta quarta-feira (12), o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo, esteve reunido com a equipe técnica da Vigilância à Saúde e Epidemiológica, definindo novas estratégias no Plano de Ação, que será apresentado ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que deve reunir os gestores estaduais em Brasília. Segundo padilha, o governo Federal deverá investir cerca de R$ 1,8 bilhão em ações de combate à dengue em todo o Brasil.

Alexandre Toledo já antecipou que vai apresentar a Padilha as ações e os desafios de Alagoas para o enfrentamento da dengue, inclusive solicitar mais recursos do governo Federal para viabilizar ações de campo nos municípios, aquisição dequipamentos como bombas costais e capacitação dos profissionais. Segundo Toledo, diversas medidas foram adotadas nos últimos anos, para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, mas para isso é necessária a participação de toda sociedade.

Ainda de acordo com Toledo, às informações repassadas pelo Ministério da Saúde, em relação aos 24 municípios que estão com alto risco de dengue, deixa Alagoas em alerta, mas ela acredita que não haverá epidemia, uma vez que, as medidas já vinham sendo adotadas e que serão fortalecidas nos próximos dias. Duas ações já foram realizadas este mês em Murici e Palmeira dos Índios e se estenderá aos demais municípios alagoanos.

A superintendente em Vigilância à Saúde, Sandra Canuto, reforçou a necessidade da população fazer a sua parte em sua residência, evitando acumular água em depósitos, manter a área externa limpa, não deixar garrafas pets abertas, evitar plantas em vasos com água, entre outras. E, revelou que esse risco de uma epidemia em alguns municípios, é resultado de uma série de fatores, como a questão do abastecimento de água, que leva as pessoas a armazenarem em casa e, que serve como habitat para as larvas do mosquito, que prefere água limpa e parada. A superintendente lembrou que são necessárias ações preventivas e conjuntas com os municípios.

Ao todo estão com risco alto de surto de dengue 16 estados, entre eles Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Sergipe, Tocantins, além de Alagoas.

Sintomas da doença: pessoas com que apresentarem sintomas como febre alta repentina, forte dor de cabeça e dor atrás dos olhos, devem procurar uma unidade de saúde mais próxima. Os cuidados com água parada, caixa dágua descoberta, entre outros devem ser diários.

Fonte: Ascom/Sesau

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